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Entradas de migrantes sem documentos cresceram 86% na Europa

Desde o início do ano, pelo menos 84 mil migrantes já chegaram a Europa somente pelo Mediterrâneo

De acordo com dados divulgados nessa quarta-feira, 31, pela Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), as entradas de pessoas sem documentação na Europa aumentaram 86% entre janeiro e julho de 2022, quando comparada a 2021.

A agência ressalta que o maior aumento das entradas de pessoas sem documentos foi visto na região dos Balcãs, onde houve um aumento de 205% no total, quando comparado ao mesmo período do ano passado, com 70.770 casos no total.

No Chipre, onde foram observados 14.936 casos, com aumento de 203%, e no Mediterrâneo Oriental, onde se registaram 22.601 intervenções, com crescimento de 133% em relação ao mesmo período em 2021também pôde ser observado um aumento da atividade migratória ilegal, de acordo com a Frontex.

No sul da Península Ibérica e na fronteira leste da Europa (países bálticos e Polônia) o número de migrações ilegais registradas diminuiu 25% e 32%, respectivamente, com 6.436 e 2.923 casos. Por outro lado, nas Ilhas Canárias a Frontex interceptou 9.461 tentativas de entrada ilegal, o que representa um aumento de 25% nos casos em relação a 2021.

No total, a Frontex atuou em 155.090 casos de migração ilegal e participaram em operações de resgate que salvaram 9.854 pessoas no mar. De acordo com o relatório, a agê cia processou 13.307 casos de devoluções e fretou 15 voos para realizar as operações de regresso por via aérea.

Recentemente, dados da Agência Europeia Anti-Fraude demonstraram que a Frontex encobria os chamados pushbacks de migrantes no mar Egeu, realizados por autoridades gregas. Essa prática consiste em empurrar os migrantes para fora das águas territoriais do país, sem qualquer verificação de documentação ou procedimento de auxílio.

Em 2022, pelo menos 84.521 pessoas já chegaram à Europa pelo Mediterrâneo, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), de 28 de agosto. Desde janeiro desse ano, pelo menos 1.000 pessoas já morreram ou desapareceram nessa rota migratória, que é considerada uma das mais perigosas e mortais no mundo.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual

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