O resgate aconteceu na segunda, após um naufrágio que matou 11 pessoas
Na quarta-feira, 18, a OIM pediu que os países se responsabilizem por pessoas resgatadas no mar. Na segunda-feira, 16, cinco jovens, entre eles duas crianças, foram resgatados de um naufrágio que matou 11 pessoas. A embarcação em que viajavam os migrantes naufragou na costa da Argélia.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu, em nota, que toda pessoa resgatada no mar seja rapidamente desembarcada em um local seguro. Segundo a organização, “o compromisso proativo de todos os Estados é primordial para criar condições que garantam os princípios dos direitos humanos, incluindo a proibição da devolução e a prevenção de danos graves”.
A OIM ainda ressaltou que a responsabilidade pelo desembarque em local seguro deve ser do país responsável pela Região de Busca e Salvamento em que foram resgatadas as pessoas, reafirmando a necessidade de serem observadas as leis internacionais.
De acordo a ONG espanhola Centro Internacional para a Identificação de Imigrantes Desaparecidos (Cipimd), a embarcação transportava 16 pessoas, entre elas mulheres e crianças, e naufragou na noite de domingo. Os sobreviventes ficaram por 14 horas na água até serem resgatados por um navio egípcio que os entregou às autoridades argelinas.
Somente em 2021, mais de 3.000 pessoas desapareceram ou morreram tentando cruzar o mar até a Europa, segundo informações da ONU. O número é o dobro de 2020, quando foram registradas cerca de 1700 mortes.