A Fundação Scalabriniana e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) assinaram na segunda-feira, 14, em Genebra, Suíça, uma Carta de Entendimento para reforçar a proteção aos deslocados forçados e apátridas nas Américas, com especial atenção às mulheres e meninas.
A Carta de Entendimento, que tem duração de dois anos, foi assinada pela presidente da Fundação Scalabriniana, Ir. Neusa de Fátima Mariano e pelo Diretor Regional do ACNUR para as Américas, José Samaniego. A assinatura da Carta de Entendimento contou, ainda, com a presença da vencedora global do Prêmio Nansen para Refugiados 2024, Irmã Rosita Milesi.
Em linha com o Pacto Global sobre Refugiados de 2018, a Fundação Scalabriniana e o ACNUR comprometem-se, através do documento, a cooperar com países e e outras instituições nas Américas para reduzir os impactos do deslocamento forçado na região, melhorar a autonomia dos refugiados, ampliar o acesso a soluções duradouras em países terceiros e apoiar condições seguras e dignas de regresso aos países de origem.
O documento prevê o planejamento e coordenação de atividades conjuntas para proteger e integrar pessoas deslocadas à força e apátridas; o empoderamento de mulheres e meninas como prevenção da violência de gênero; o fortalecimento das capacidades de ambas as organizações, entre outros pontos.
A presidente da Fundação Scalabriniana, Ir. Neusa de Fátima Mariano, ressaltou que a colaboração com o ACNUR “é um elemento crucial para fortalecer as intervenções humanitárias, de acolhimento e de inclusão, permitindo-nos ajudar concretamente os refugiados e migrantes através de um cuidado integral”. Ela pontuou, ainda, que o acordo entre as duas organizações “representa um gesto concreto de sinergia e esperança, que atesta o nosso compromisso de trabalhar, lado a lado com o ACNUR, com pessoas em mobilidade humana, comunidades e organizações locais.”
“A parceria entre o ACNUR e a Fundação Scalabriniana, que opera através de diversas organizações de base comunitária, é essencial para expandir os nossos esforços no campo humanitário, promovendo soluções duradouras que respeitem a dignidade destas populações, particularmente mulheres e meninas”, destacou o Diretor Regional do ACNUR para as Américas, José Samaniego.
Da Equipe de Comunicação, com ACNUR