O Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH) foi fundado em 1999 em Brasília, DF, e é uma organização vinculada à Congregação das Irmãs Missionárias Scalabrinianas. O IMDH se dedica à acolhida e integração social e laboral de pessoas migrantes, refugiadas e apátridas, dando principal enfoque àquelas em situação de maior vulnerabilidade, além de prestar atendimento jurídico e socioassistencial.
O IMDH mantém, além da sede em Brasília, um escritório em Boa Vista, Roraima, chamado IMDH Solidário, cujo objetivo é o atendimento a mulheres e crianças venezuelanas, com ações que abrangem também o município de Pacaraima, que faz fronteira com a Venezuela e é porta de entrada para milhares de imigrantes.
O que realiza
O IMDH atua na acolhida, integração e assistência a pessoas refugiadas, solicitantes de refúgio e apátridas, por meio de programas de capacitação profissional, para que sejam, também, capazes de gerar a própria renda, bem como auxilia na regularização de documentos da situação migratória. Além disso, o Instituto atua na proteção de direitos dos migrantes e refugiados e na proposição de políticas públicas, bem como no enfrentamento ao tráfico de pessoas e na atenção às vítimas e no atendimento aos migrantes internos.
Desde 2004, o IMDH articula a Rede Solidária para Migrantes e Refugiados (RedeMiR), que reúne cerca de 60 instituições da sociedade civil de todas as regiões do Brasil na atenção a migrantes e refugiados e na defesa de seus direitos.
O Instituto é, ainda, membro do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONATRAP) e observador no Conselho Nacional de Imigração (CNIg) e no Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). O Instituto atua, ainda, com ações na Pastoral da Mobilidade Humana.
O IMDH, desde 2019, promove o projeto Angel Gabriel, que busca distribuir kits nutrição e higiene voltados para bebês de 6 meses a 3 anos de idade, em especial aos que pertencem a famílias migrantes, refugiadas ou em situação de vulnerabilidade.
O Instituto conta com a colaboração de funcionários e voluntários para a promoção do diálogo, a qualificação do debate público e a sensibilização das comunidades de acolhida para os direitos dos migrantes, refugiados e apátridas, principalmente o direito à migração segura.