Foto: Canva
Francisco ressaltou, durante o Angelus, que Maria nos mostra que o Céu está ao alcance da mão
Na segunda-feira, 15, celebra-se a Solenidade da Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria, que no Brasil será celebrada no próximo domingo, 21. A Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria é celebrada no dia 15 de agosto desde o século V, com o significado de “Nascimento para o Céu”, mas foi apenas em 1º de novembro de 1950 que Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Maria.
Durante o Angelus de segunda-feira, o Papa Francisco falou sobre o Evangelho da data, que traz o diálogo entre Maria e sua prima Isabel. “Quando Maria entra em casa e saúda Isabel, diz-lhe: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre’”, disse. As palavras de Isabel fazem parte da “Ave Maria” e, para o pontífice “cada vez que recitamos esta oração tão bonita e familiar, fazemos como Isabel: saudamos Maria e a bendizemos, porque ela nos traz Jesus.”
Francisco ainda recordou, ainda, que Maria acolhe a bênção de Isabel e a responde com o cântico, “um presente para nós, para toda a história, o Magnificat é um canto de louvor, que poderíamos definir como o cântico da esperança”, disse, ressaltando que este é um hino de louvor e exaltação pelas grandes coisas que o Senhor realizou nela. Nele, Maria “contempla a obra de Deus em toda a história do seu povo. Diz, por exemplo, que o Senhor “derrubou do trono os poderosos, exaltou os humildes, saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos”, disse o pontífice.
O Papa Francisco ainda destaca que Maria, “pequena e humilde”, foi levada à glória do Céu, “enquanto os poderosos do mundo estão destinados a permanecer de mãos vazias. Nossa Senhora, em outras palavras, anuncia uma mudança radical, uma inversão de valores”. Ele ressalta que Maria, em sua conversa com Isabel, antecipa as palavras que seu Filho dirá, “quando proclamará bem-aventurados os pobres e humildes e advertirá os ricos e os que confiam na sua própria autossuficiência”, afirmou.
Francisco enfatiza, ainda, que a inversão anunciada por Maria toca a vida de cada um de nós se acreditamos “que amar é reinar e servir é poder”.
O Papa ainda ressaltou que Maria reacende em cada um de nós a esperança e, nela, “vemos a meta do caminho: ela é a primeira criatura que com tudo de si, de corpo e alma, chega vitoriosa à meta do Céu”. Ela nos mostra, continuou Francisco, “que o Céu está ao alcance da mão, se também nós não cedermos ao pecado, louvarmos a Deus com humildade e servirmos aos outros com generosidade.”
Francisco concluiu afirmando que Maria “toma-nos pela mão, acompanha-nos à glória, convida-nos a regozijar-nos pensando no paraíso. Bendigamos Maria com a nossa oração e peçamos-lhe um olhar profético, capaz de vislumbrar o Céu na terra”.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual