A ASEBESCA (Associação Educacional e Beneficente São Carlos) realizou, no dia 5 de dezembro, um encontro de formação e integração que reuniu duas das suas unidades: o ACOMIGRA (Serviço de Acolhida e Orientação ao Migrante), situado na Rodoviária de Porto Alegre/RS, e o Centro Socioeducacional Assunta Marchetti, de Canoas/RS, ocorrido na casa das Irmãs em Canoas.
O evento, inspirado pelo tema “Pontes de Esperança”, foi proposto pela Ir. Claudete Lodi Rissini, responsável pelos projetos sociais da ASEBESCA e coordenadora do Sociopastoral da PMMM – Província Maria dos Migrantes. A abertura contou com um momento de espiritualidade orientado pela Ir. Jakeline Danette, baseado na Exortação Apostólica Dilexi Te, de Papa Leão XIV, e na Carta Encíclica Dilexit Nos, de Papa Francisco. Entre os trechos refletidos, destacou-se a mensagem: “A Igreja, como mãe, caminha com os que caminham. Onde o mundo vê ameaça, ela vê filhos; onde se erguem muros, ela constrói pontes.”
O encontro teve como objetivo fortalecer as equipas, promover a integração e refletir sobre desafios e conquistas ao longo do ano. A partir das questões orientadoras apresentadas pela Ir. Claudete, como “Sou ponte quando?”, as participantes foram convidadas a identificar o seu papel na missão de acolhimento. As respostas revelaram a diversidade de formas de “ser ponte”: através da escuta sensível ao migrante, da orientação às diferenças, do contato atento com o próximo, da mediação entre famílias, poder público e organizações internacionais, do testemunho dos valores Scalabrinianos e do trabalho colaborativo.
A programação incluiu ainda dinâmicas de leitura e reflexão sobre temas como propósito, complementaridade, trabalho em equipe, maturidade relacional, fraternidade e cuidado nas relações — aspetos considerados essenciais para a vivência diária da missão.
O encontro terminou com um forte sentimento de unidade e propósito partilhado. As trocas de experiências e o diálogo ao longo do dia reforçaram a convicção de que o ato de acolher, orientar e apoiar é mais eficaz quando realizado em conjunto. Já a pensar em 2026, as equipas manifestaram o desejo de continuar a construir pontes de esperança, fortalecendo laços e aprofundando o compromisso com as pessoas que acompanham.
Mais do que uma atividade formativa, o encontro tornou-se um lembrete vivo de que, ao caminharem juntas, as equipas podem abrir novas possibilidades e iluminar caminhos.











Por Ir. Vitorinha Bernardino, com o Serviço de Comunicação














