Numa grande e histórica Assembleia em Jundiaí, que ocorreu de 31 de agosto a 2 de setembro de 2018, com significativa representação das quatro Províncias com sede no Brasil, que deveriam ser unificadas na reorganização, compreendendo seis países da América do Sul e três do Continente Africano, uma das demandas, era definir o nome da Província nascente. Verificada a preferência, em consulta já feita a todas as Irmãs, Maria despontava como preferência geral para o nome da nova Província. Muitos nomes foram sugeridos: Maria Mãe Peregrina, Maria Mãe dos Caminhantes, Maria Luz no Caminho, entre muitos outros, tentando incluir Maria e o carisma. Mas havia um critério: deveria ser um nome diferente dos nomes das Províncias existentes.
De posse dos resultados da consulta, em grande plenária e com muitas sugestões, sendo difícil chegar a um consenso, uma voz se levantou: – “Se Maria e o carisma são uma preferência geral, será que existe alguém que não queira que seja ‘Maria Mãe dos Migrantes’, um nome já existente?” – O questionamento foi como uma luz. Breve suspense sem oposições e, a seguir, consenso em torno do nome. Foi uma experiência de unidade provincial, em torno de Maria, sinal de que Ela é parte integrante, não só do nosso imaginário cristão, mas de nossas vivências.
A fundação da Província Maria, Mãe dos Migrantes é celebrada no dia 08 de dezembro, data em que é celebrada, também, a Solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira da Província.
O mundo da migração, movimento de pessoas de todas as aças, crenças e culturas ao redor do globo terrestre.
Cruz do sofrimento, mas muito mais sinal de esperança, da vitória sobre a morte.
Maria, a discípula missionária, não anda sem o seu Filho!
Maria, a Mãe com sua forma feminina de ser mulher, de ser mãe, de ser amiga, de ser acolhedora com manto protetor, de olhar meigo, terno e carinhoso, abraça a vocacionada e a nós, vocacionadas do Pai, com aquele jeito próximo, delicado e seguro de ensinar como deve ser a Mulher Consagrada Missionária Scalabriniana, discípula de seu Filho Jesus a serviço do migrante e refugiado.
E, com seu braço esquerdo abraça os migrantes e refugiados, do Sul, do Norte, do Leste e do Oeste, de todos os continentes, segurando-lhes a lanterna que ilumina seu peregrinar pelas estradas do mundo em busca de vida, justiça, solidariedade, esperança e paz.
Maria, Mãe dos Migrantes de coroa, pois ela é soberana e senhora Mãe nossa, dos migrantes e refugiados em quem devemos devotar nossos sonhos, nossos projetos e missão na atitude de crer, confiar, agradecer e esperar.
Ir. Elda Broilo, mscs
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