As Scalabrinianas marcaram presença na celebração do Jubileu dos Migrantes e Jubileu do Mundo Missionário, nos dias 4 e 5 de outubro em Roma, Itália. Participaram Irmãs de Angola, Roma, Filipinas, Panamá, Alemanha e Bruxelas.
No sábado, 04, as Scalabrinianas participaram na Audiência Jubilar com o Papa Leão XIV, realizada na Praça de São Pedro. “Prezados amigos, viestes como peregrinos de esperança, e o Jubileu é um tempo de esperança concreta, no qual o nosso coração pode encontrar perdão e misericórdia, a fim de que tudo possa recomeçar de modo novo”, disse o Papa no início de sua catequese.
“Esperar significa escolher”, afirmou o Papa, que ressaltou que isso significa duas coisas: “A mais evidente é que o mundo muda, se nós mudarmos”, disse ele, sublinhando que “atravessa-se a Porta Santa para entrar num novo tempo”. O segundo significado, afirmou, é mais profundo: “esperar significa escolher, pois quem não escolhe desespera”, pontuando que uma das consequências da tristeza espiritual é não escolher nada e, por isso, esperar significa escolher.
O Papa finalizou convidando os presentes a orar pelos jovens e “para ser uma Igreja que não serve o dinheiro nem a si mesma, mas o Reino de Deus e a sua justiça.”
No domingo, 05, as Scalabrinianas participaram da Missa presidida pelo Papa Leão XIV pelos Jubileus dos Migrantes e do Mundo Missionário. Durante a homilia, ele levou seu pensamento aos “irmãos migrantes, que tiveram de abandonar a sua terra, muitas vezes deixando os seus entes queridos, atravessando noites de medo e solidão, vivendo na pele a discriminação e a violência.”
Ele destacou que, hoje, as fronteiras da missão não são mais geográficas, “porque a pobreza, o sofrimento e o desejo de uma esperança maior vêm ao nosso encontro”, recordando drama vivido pelos migrantes em fuga da violência e o risco das travessias marítimas. “Irmãos e irmãs, aqueles barcos que desejam avistar um porto seguro onde atracar e aqueles olhos cheios de angústia e esperança que procuram terra firme onde desembarcar não podem nem devem encontrar a frieza da indiferença ou o estigma da discriminação!”, afirmou.
Antes de rezar o Angelus, o Papa agradeceu a participação na celebração e destacou: “a Igreja é toda missionária e é toda um grande povo em caminho para o Reino de Deus. Hoje, os irmãos e irmãs missionários e migrantes recordam-nos isso. Mas ninguém deve ser obrigado a partir, nem explorado ou maltratado pela sua condição de necessitado ou estrangeiro! Em primeiro lugar, sempre, a dignidade humana!”



















Do Serviço de Comunicação