Na última segunda-feira, 9, a Ir. Rosita Milesi recebeu o Prêmio Nansen do ACNUR em cerimônia realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília DF, com a presença de autoridades brasileiras. Ela já havia recebido a premiação durante cerimônia realizada em Genebra, Suíça, em 14 de outubro.
Filippo Grandi, Alto Comissário da ONU para Refugiados, enalteceu o trabalho da Irmã Rosita, descrevendo-a como “uma irmã que cuida” e “guia”. Grandi relembrou sua recente visita a uma comunidade de refugiados indígenas venezuelanos perto de Brasília, onde a Irmã Rosita é reconhecida por sua dedicação. Ele destacou ainda o papel fundamental da religiosa em auxiliar o Brasil a se tornar referência na proteção legal aos refugiados, encontrando soluções inovadoras e personificando o espírito de Fridtjof Nansen.
O Alto Comissário ressaltou a importância da inclusão social e econômica dos refugiados e elogiou o Brasil por seus avanços nesse sentido. “O Brasil tem muitos exemplos positivos de inclusão social e econômica de refugiados, tanto em termos de leis como de práticas”, afirmou.
A solenidade contou com a presença de autoridades como o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias; o secretário Nacional de Assistência Social do MDS, André Quintão; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; e a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.
O Prêmio Nansen leva o nome do explorador norueguês e pioneiro na defesa dos refugiados, Fridtjof Nansen. A premiação simboliza a perseverança e o compromisso diante da adversidade e é concedida anualmente, reconhecendo indivíduos e organizações que se dedicam à proteção de pessoas refugiadas. Em 2024, a premiação reconheceu a contribuição das mulheres no trabalho humanitário global.
Além de Irmã Rosita, laureada global, outras quatro mulheres receberam o Prêmio Nansen a nível regional em 2024. São elas: Maimouna Ba (África), Jin Davod (Europa), Nada Fadol (Oriente Médio e Norte da África) e Deepti Gurung (Ásia-Pacífico). Além disso, o povo da Moldávia recebeu menção honrosa por atuar em apoio aos refugiados que fugiram da guerra na Ucrânia.
Do Serviço de Comunicação, com informações do MDS