A catequese para o fundador das Irmãs Scalabrinianas, São Scalabrini, era o andar térreo da formação Cristã. Ele deixou o legado de que “não se deve separar na formação cristã, mente, o coração e vontade das crianças na catequese, devem ser informados pela verdade e pelo bem, na fé em Jesus Cristo, para que coloquem no seu coração a esperança na vida futura.”
Foi esta motivação do mês missionário no sábado, 25, data em que se celebraram os 130 anos da fundação das Irmãs Scalabrinianas, quando a equipe da catequese da Paróquia Santuário São Francisco de Assis, de Brasília/DF, despertou no coração das crianças que o ser missionário é colocar-se no lugar do outro. Esta Imaginação se tornou concreta no outro “o Diferente”, o migrante e o refugiado, que se encontra em nossas comunidades e na cidade.
Este encontro teve a participação das Irmãs Missionárias Scalabrinianas, da equipe da Pastoral dos Migrantes e Refugiados, com a presença e o testemunho dos migrantes e refugiados venezuelanos. Enquanto a sociedade apresenta certo preconceito ou distanciamento, despertou-se neste encontro um verdadeiro entusiasmo de irmandade e solidariedade, o intercâmbio de conhecimentos sobre migração como um processo de necessidade das pessoas a viver melhor, buscar dignidade, encontrar proteção e sustentabilidade. Como testemunhou uma migrante: “nós fomos obrigados a sair da Pátria e não escolhemos o Brasil, mas o Brasil nos escolheu e nos acolheu.”
As crianças interagiram com cantos em língua espanhola, ouviram vários testemunhos com muita atenção, assistiram a um vídeo sobre a migração forçada e foram sensibilizados pelos testemunhos das crianças e jovens. A sensibilização foi uma semente de bons resultados para o futuro, pois apenas regamos com esperança, para que possam crescer no amor a Deus e aos irmãos Migrantes e Refugiados.
O encontro foi concluído com a oração e uma partilha de alimentos, roupas, calçados e utensílios para as famílias migrantes. Nossa Gratidão a Deus, aos voluntários e aos protagonistas da nossa missão Scalabriniana aos 130 anos de amor, dedicação e caminho junto aos migrantes e Refugiados.











Por Ir. Rosa Maria Zanchin, com o Serviço de Comunicação
















