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Brasil acolhe mais de 9.400 indígenas migrantes e refugiados

Quase metade deles são crianças e adolescentes até os 17 anos

De acordo com dados do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) e da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), o Brasil acolhe atualmente 9.474 indígenas venezuelanos migrantes e refugiados, divididos em 3.402 grupos familiares.

Pertencentes a cinco etnias: Warao, Pémon, E’ñepa, Kariña e Wayúu, cerca de 37% (4.220 pessoas) da população indígena migrante e refugiada no Brasil tem necessidades específicas de proteção, de acordo com o ACNUR, que utiliza esse termo para identificar pessoas que enfrentam barreiras específicas devido a diversos motivos.

Os primeiros registros de indígenas migrantes e refugiados no Brasil são de 2017, com 34 pessoas, todas da etnia Warao. Em 2018, o número subiu para 1.776, já abrangendo as demais etnias atualmente registradas. Em 2019, foram 2.586 novos registros, seguidos por queda em 2020, quando foram registrados 746 indígenas.

Em 2021, foram realizados 1.672 registros, seguidos por nova alta, com 2.256 registros em 2022. Até o momento foram registrados 404 indígenas migrantes e refugiados no Brasil em 2023.

Segundo os dados disponíveis no Painel Populacional Indígena, realizado a partir da parceria entre ACNUR e Governo Federal, 4.978 indígenas venezuelanos são solicitantes de refúgio, o equivalente a 52,8% do total, enquanto 856 (9%) já obtiveram a condição de refugiado e outros 3.579 possuem outro tipo de status legal.

Da população total de indígenas venezuelanos no Brasil, 3.814 estão incluídos no CadÚnico do governo federal, que permite identificar as famílias em situação de vulnerabilidade social. No caso dos indígenas venezuelanos, a maioria está localizada nas regiões Norte (2.259) e Nordeste (723), mas eles também estão presentes no Sudeste (329), Centro-Oeste (319) e Sul (185).

Entre os indígenas migrantes e refugiados no Brasil, a etnia mais presente é a Warao, com 6.371 pessoas, seguida pela Pémon (2.631), E’ñepa (221), Kariña (190) e Wayúu (61). Do total, 4.365, cerca de 46%, são crianças e adolescentes de 0 a 17 anos e 5.109, cerca de 54%, são adultos a partir de 18 anos.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual

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