O Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês) dos Estados Unidos divulgou na sexta-feira, 24, os dados finais sobre encontros com migrantes nas fronteiras do país durante o ano fiscal de 2025. De acordo com os dados, mais de 690.000 encontros foram registrados em todas as fronteiras do país durante o ano fiscal, iniciado em outubro de 2024.
No total, os EUA registraram 691.906 encontros com migrantes durante 2025, 76% a menos que o ano anterior, quando o total de encontros com migrantes ultrapassou os 2,9 milhões. Os dados do CBP apontam que durante todo o ano fiscal foram realizadas 206.046 apreensões de migrantes em todo o país.
Nos anos anteriores o número de migrantes nas fronteiras dos EUA ficou na casa dos milhões, com 2023 tendo registrado mais de 3,2 milhões de migrantes nas fronteiras, sendo 2,4 milhões apenas na fronteira com o México. Em 2022, os EUA contabilizaram 2,7 milhões de encontros com migrantes nas fronteiras, 2,3 milhões apenas na fronteira sul.
Segundo os dados do CBP, o mês de setembro totalizou 26.002 encontros com migrantes nas fronteiras, uma relação de 82% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram feitos 144.666 registros. Durante o mês, o CBP contabilizou 8.386 apreensões de migrantes na fronteira sul e 593 na fronteira norte.
Os dados do CBP apontam que, durante o ano fiscal de 2025, 443.671 encontros com migrantes foram registrados na fronteira entre EUA e México, sendo outubro de 2024 o mês com maior número de registros (106.316) e junho de 2025 o mês com menores registros (9.300).
Já na fronteira norte, com o Canadá, os EUA registraram 85.746 encontros com migrantes durante todo o ano de 2025, com outubro de 2024 tendo os maiores registros (15.207) e fevereiro de 2025 tendo os menores (4.091).
De acordo com o projeto Migrantes Desaparecidos, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), 81 migrantes morreram ou desapareceram durante a travessia da fronteira entre Estados Unidos e México. Desde 2014, a região já contabiliza 6.584 fatalidades envolvendo migrantes.
Por Amanda Almeida, do Serviço de Comunicação












