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Envio de migrantes do Reino Unido para Ruanda custaria quase 170.000 libras por pessoa

Plano é criticado por ONGs, que afirmam que esse tipo de tratamento impediria o acesso de migrantes à proteção

De acordo com uma avaliação de impacto do governo britânico publicada nesta terça-feira, 27, o polêmico plano de enviar requerentes de asilo rejeitados pelo Reino Unido para Ruanda cerca de 169.000 libras por pessoa, o equivalente a cerca de 1,02 milhão de reais, na cotação atual.

O governo britânico, no entanto, insiste que ainda assim economizaria graças ao corte na ajuda aos requerentes de asilo. A intenção é proibir pedidos de asilo de pessoas que chegarem ao país de forma irregular, como é o caso das centenas de migrantes que cruzam o Canal da Mancha em pequenos barcos, e enviá-los a países considerados “seguros”, como é o caso do Ruanda.

A medida é criticada por ONGs e Instituições que atuam com migrantes, que afirmam que esse tipo de tratamento poderia impedir centenas de refugiados e solicitantes de asilo de acessar a proteção a que tem direito sob as leis internacionais.

Além disso, defensores dos direitos humanos acusam Ruanda, governada pelo presidente Paul Kagame desde o genocídio de 1994 que matou 800.000 pessoas, de suprimir a liberdade de expressão e a oposição.

Desde 1º de janeiro, pelo menos 10.139 migrantes já chegaram ao Reino Unido através do Canal da Mancha, segundo o Ministério do Interior britânico. No dia 17 de junho, sete embarcações com 374 pessoas chegaram ao país, após a chegada de outras 2.500 que haviam desembarcado entre 10 e 17 de junho.

Em 2022, pelo menos 45.756 pessoas chegaram ao Reino Unido através do Canal da Mancha, número que representou um crescimento recorde nas chegadas de imigrantes após as cerca de 28.500 chegadas de 2021.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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