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Papa reforça acolhimento gratuito a migrantes: acolher pelo que é, não pelo que pode dar

Em 2022, mais de 100 milhões de pessoas foram obrigadas a migrar

Nesta quinta-feira, 9, o Papa Francisco recebeu em audiência os participantes do encontro de formação “Cátedra do Acolhimento”. Em sua reflexão, baseada na Encíclica Fratelli Tutti, o Pontífice ressaltou a necessidade de acolher o outro gratuitamente, sem esperar nada em troca.

Citando a Fratelli Tutti, Francisco destacou a incapacidade de gratuidade que os “nacionalismos fechados manifestam”, impedindo estrangeiros de entrar em seu território em busca de ajuda. “O migrante é visto como um usurpador, que nada oferece. Assim, chega-se a pensar ingenuamente que os pobres são perigosos ou inúteis; e os poderosos, generosos benfeitores”, afirma o Papa.

Para o Pontífice, o acolhimento deve ser gratuito para que se gere “fraternidade e amor social” e, assim, as sociedades prosperem. “Muitas vezes falamos sobre a contribuição que os migrantes dão ou podem dar às sociedades que os acolhem. Isso é verdade e é importante”, afirma o Papa, que destaca que o principal critério da acolhida não deve se centrar na utilidade da pessoa. “O outro merece ser acolhido não tanto pelo que tem, ou pelo que pode ter, ou pelo que pode dar, mas pelo que é”, ressalta.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), em 2022, mais de 100 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar de suas casas. O número inclui aqueles que fogem de seus países por conflitos, violência, violações de direitos humanos e perseguição por diversos motivos. Em 2021, o número foi de cerca de 90 milhões.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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