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“Esta é a hora do amor!”: Missa de início de Pontificado do Papa Leão XIV

No domingo, 18, aconteceu a Missa de início de Pontificado do Papa Leão XIV que, segundo Vaticano, foi acompanhada por cerca de 200 mil pessoas. Antes da celebração, o Papa passou de papamóvel pela primeira vez entre a multidão.

A cerimônia teve início na Basílica Vaticana, em oração diante do túmulo do Apóstolo São Pedro, junto com os Patriarcas das Igrejas Orientais. De lá, o Evangeliário, o Pálio e o Anel do Pescador foram levados em procissão para o Altar no adro da Praça São Pedro.

Após a proclamação do Evangelho, o cardeal Mario Zenari impôs ao Papa Leão XIV o Pálio e o cardeal Luis Antonio Tagle entregou-lhe o Anel do Pescador. A cerimônia prosseguiu com o rito simbólico de “obediência”, prestado ao Papa por doze representantes de todas as categorias do Povo de Deus, provenientes de várias partes do mundo, entre eles, o cardeal brasileiro Jaime Spengler.

Durante a homilia, o Papa Leão XIV recordou os acontecimentos das últimas semanas: a última benção do Papa Francisco no dia de Páscoa, seu falecimento e a reunião do Colégio Cardinalício para o Conclave que o elegeu. “Fui escolhido sem qualquer mérito e, com temor e tremor, venho até vós como um irmão que deseja fazer-se servo da vossa fé e da vossa alegria, percorrendo convosco o caminho do amor de Deus, que nos quer a todos unidos numa única família”, disse.

O Papa recordou o trecho do Evangelho em que Jesus chama Pedro e os outros primeiros discípulos a serem, como Ele, “pescadores de homens”. Após a ressureição, cabe a eles continuar essa tarefa, que só é possível porque Pedro experimentou em sua vida o amor incondicional de Deus e, a ele, é confiada a tarefa de “amar mais” e dar a sua vida pelo rebanho.

“O ministério de Pedro é marcado precisamente por este amor oblativo, porque a Igreja de Roma preside na caridade e a sua verdadeira autoridade é a caridade de Cristo. Não se trata nunca de capturar os outros com a prepotência, com a propaganda religiosa ou com os meios do poder, mas trata-se sempre e apenas de amar como fez Jesus”, ressaltou Leão XIV.

Por esse motivo, Pedro e seus sucessores não devem “ceder à tentação de ser um líder solitário ou um chefe colocado acima dos outros, tornando-se dominador das pessoas que lhe foram confiadas”, sublinhou o Pontífice, que pontuou que, pelo contrário, o Papa deve servir à fé das pessoas que lhe foram confiadas, caminhando com elas.

Nos tempos atuais, ressaltou o Papa, ainda é possível ver demasiada discórdia, feridas causadas pelo ódio, a violência, os preconceitos, o medo do diferente, por um paradigma econômico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres. “Nós queremos ser, dentro desta massa, um pequeno fermento de unidade, comunhão e fraternidade”, afirmou, destacando que, em Cristo, todos somos uma única família.

“Este é o espírito missionário que nos deve animar, sem nos fecharmos no nosso pequeno grupo nem nos sentirmos superiores ao mundo; somos chamados a oferecer a todos o amor de Deus, para que se realize aquela unidade que não anula as diferenças, mas valoriza a história pessoal de cada um e a cultura social e religiosa de cada povo”, ressaltou o Pontífice.

“Irmãos, irmãs, esta é a hora do amor!”, afirmou o Papa Leão XIV, que convidou os fiéis a formarem uma Igreja missionária, que abre os braços ao mundo e anuncia a palavra, sendo fermento de concórdia para a humanidade. “Juntos, como único povo, todos irmãos, caminhemos ao encontro de Deus e amemo-nos uns aos outros”, disse.

Por Amanda Almeida, do Serviço de Comunicação

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