Recentemente, cerca de 500 migrantes de Cuba e Haiti chegaram aos EUA de barco
Na quinta-feira, 5, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou medidas para barrar imigrantes que tentam entrar sem autorização no país e, ao mesmo tempo, uma via legal para permitir a entrada de até 30 mil pessoas por mês da Venezuela, Haiti, Cuba e Nicarágua. A medida é uma ampliação de outra já existente, que era aplicada somente a venezuelanos.
A medida, que será aplicada aos quatro países com maior índice de aumento nas apreensões na fronteira entre México e Estados Unidos, facilitará a expulsão rápida dos migrantes que cruzarem a fronteira sem autorização. Caso sejam apreendidos, os nacionais de Venezuela, Cuba, Haiti e Nicarágua ficarão inelegíveis para se candidatar à entrada legal pela medida.
Durante o período inicial de dois anos, os Estados Unidos aceitarão 30 mil pessoas por mês dos quatro países, oferecendo a possibilidade de trabalho regularizado, desde que entrem legalmente, tenham patrocinadores e passem por verificações e checagens de antecedentes. De acordo com o presidente americano, a medida continuará valendo mesmo que seja extinto o Título 42, norma da pandemia que restringe a entrada de migrantes no país e permite a recusa de solicitantes de asilo.
Recentemente, cerca de 500 migrantes de Cuba e Haiti chegara ao arquipélago de Florida Keys, na Flórida, EUA, em diversas embarcações, o que ocasionou no fechamento de um Parque Nacional da região para controle da situação pelas autoridades.
No mês de novembro, segundo dados do Serviço de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) dos EUA, foram apreendidos na fronteira 34.675 migrantes de Cuba, 34.209 da Nicarágua, 7.931 da Venezuela e 5.471 do Haiti, totalizando 82.286 apreensões de um total geral de 233.740 migrantes apreendidos.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual