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Há 128 anos nascia a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas

Nesta quarta-feira, 25 de outubro, celebram-se os 128 anos da fundação da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas, em 1895, por São João Batista Scalabrini, juntamente com os cofundadores, o Venerável Pe. José Marchetti e a Beata Assunta Marchetti.

A origem da Congregação emerge da ação pastoral que Scalabrini empreendeu em favor dos migrantes, comprometendo-se pessoalmente e reunindo colaboradores para sua obra através da fundação da Congregação dos Missionários de São Carlos (1887) e da Associação de Patronato São Rafael (1889). Com a ação sociopastoral realizada pelos missionários e leigos em favor dos migrantes, constatou a necessidade de complementar a missão com a participação de uma congregação feminina.

Assim, em 25 de outubro de 1895, em Piacenza, Itália, fundou a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas, com a admissão aos votos religiosos, entrega do crucifixo e envio das primeiras quatro missionárias: Carolina Marchetti, Assunta Marchetti, Angela Larini e Maria Franceschini, preparadas, reunidas e apresentadas a Scalabrini pelo padre José Marchetti, missionário scalabriniano, cofundador da Congregação.

Após o envio, o orfanato Cristóvão Colombo, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, Brasil, sediou a primeira comunidade das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, Scalabrinianas e os órfãos ali acolhidos, principalmente filhos de imigrantes italianos, foram os primeiros destinatários de sua missão.

O início da Congregação foi acompanhado de muitas dificuldades, mas graças à fidelidade carismática de madre Assunta Marchetti, a identidade da Congregação afirmou-se na Igreja e seguiu-se uma época de florescimento de vocações e expansão da Congregação. Atualmente, as Scalabrinianas estão presentes em 27 países, em diversas atividades junto aos migrantes e refugiados.

O carisma da Congregação
Scalabrini, diante do sofrimento de seus conacionais que emigravam para as Américas, pela sua sensibilidade missionária, movido por uma força de amor e compaixão, foi impulsionado a buscar respostas. O dinamismo que este dom despertou no Fundador, o ajudou a compreender o fenômeno da migração em todas as suas dimensões: humana, social, econômica e, principalmente, na dimensão da fé.

Este carisma não foi apenas um dom para Scalabrini, mas foi comunicado pelo mesmo Espírito a outras pessoas que a ele se associaram, sacerdotes, religiosos/as, leigos, levando-os a assumir na Igreja uma missão específica junto aos migrantes. Entre eles, se destacam nossos cofundadores, Madre Assunta e Pe. José Marchetti, que doaram suas vidas por amor ao próximo.

A partir do carisma de Scalabrini, a Igreja despertou diante das urgências pastorais e sociais causadas pelas migrações, empenhou-se na reflexão e nas orientações para uma prática pastoral, sobretudo, para manter viva a fé de milhões de migrantes, de todas as nacionalidades, espalhados por todo o planeta.

https://youtu.be/nQi4yfq0cuk

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com textos de Ir. Analita Candaten

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Irmãs Scalabrinianas

Estão presentes em muitos países do mundo.
Para melhor exercer sua missão, a Congregação divide-se em províncias/regiões de missão.
 
Nestes espaços, as irmãs se dedicam à missão que aceitaram realizar, comprometendo-se com a vida, especialmente dos que mais sofrem, dos migrantes, dos refugiados.
 
São mulheres que escolheram seguir o chamado de Deus, confiando-lhes uma linda e importante missão na igreja.

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