No próximo dia 22 de setembro, a partir das 19h, a Câmara Municipal de Caxias do Sul, por proposição do vereador Lucas Caregnato, irá conceder à diretora do Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), Irmã Celsa Zucco, o título de Cidadã Caxiense. A honraria reconhece o papel de liderança exercido pela Irmã no trabalho de acolhimento às pessoas migrantes, refugiadas, apátridas e vítimas de tráfico humano. Também destaca a trajetória de vida dedicada à causa humanitária que move a Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo-Scalabrinianas.
Nascida em Farroupilha, Irmã Celsa Zucco traz em suas raízes a cultura dos imigrantes italianos que povoaram a Serra Gaúcha desde o final do século 19. Criada na localidade de Caravaggio, estudou na Escola Nossa Senhora de Caravaggio, na cidade natal, e no Colégio São Carlos, em Caxias do Sul, antes de rumar para a zona sul do Estado. Lá, na Universidade Católica de Pelotas, cursou Serviço Social, agregando conteúdo para seu desenvolvimento pessoal e profissional. A sede por aprendizado ainda a levou às especializações em Educação Popular, pela Unisinos, e Desenvolvimento Sustentável, pela Ulbra Canoas.
Em sua trajetória de vida, desempenhou diversas atividades e cargos de gestão nas áreas da educação, saúde e assistência social. Também assumiu responsabilidades com e a serviço da Congregação e da mantenedora do CAM, Associação Educadora São Carlos.
“Em nome de cada um – funcionários, voluntários e Irmãs – devo cumprir a missão de acolher, proteger, promover e integrar os imigrantes e refugiados que buscam vida digna para si e para suas famílias. Cada dia é um desafio diferente, mas junto com a equipe, sinto que fomos escolhidos e delegados para sermos presença da Congregação junto aos imigrantes que buscam o CAM”, destaca.
Serviço
Homenagem à Irmã Celsa Zucco como Cidadã Caxiense
Data: 22 de setembro (quinta-feira)
Hora: 19h
Local: Câmara Municipal de Caxias do Sul
Endereço: Rua Alfredo Chaves, 1323 – Bairro Exposição / Caxias do Sul
Evento gratuito e aberto ao público
Por Eduardo de Carvalho Borba, da Equipe de Comunicação da AESC
