Foi lançado na quinta-feira, 12, em Porto Alegre/RS, o programa Indústria Acolhedora, que tem como objetivo acolher, qualificar e inserir de forma produtiva migrantes e refugiados no mercado de trabalho do Rio Grande do Sul. O programa é uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Organização das Nações Unidas (ONU).
O programa será inicialmente desenvolvido em 4 polos do estado: Passo Fundo, Erechim, Caxias do Sul e Vale do Taquari e pretende impactar diretamente cerca de 2,4 mil migrantes entre 2025 e 2027, segundo estimativa da Fiergs.
O Indústria Acolhedora foi lançado na sede da federação, com a presença do presidente da entidade, Claudio Bier, do chefe da missão da OIM do Brasil, Paolo Caputo, e da embaixadora da OIM no Brasil, Luiza Brunet.
De acordo com a Fiergs, o programa prevê a oferta de 660 matrículas para migrantes na área de educação do Sesi-RS, além de 700 atendimentos em saúde. No Senai-RS, são 800 matrículas em cursos de educação profissional. Já o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) pretende capacitar 240 migrantes por meio de workshops, além de realizar 700 cadastros na plataforma Indústria de Talentos, ampliando as oportunidades de inserção no setor industrial.
Segundo a Fiergs, o programa Indústria Acolhedora é uma resposta aos desafios demográficos e econômicos enfrentados pelo Rio Grande do Sul. Entre os serviços ofertados pelo programa, estão a acolhida dos migrantes na chegada ao Brasil, regularização migratória, apoio psicossocial e educação, capacitação profissional e encaminhamento ao mercado de trabalho.
Entre os principais públicos-alvo estão migrantes e refugiados que residem no Rio Grande do Sul que buscam inserção produtiva e desenvolvimento de carreira, com atenção especial a mulheres e jovens, além de indústrias interessadas em adotar práticas inclusivas no recrutamento e retenção de talentos.
Do Serviço de Comunicação, com informações da Fiergs
