Mais de 4.300 pessoas foram mortas pelo conflito na faixa de Gaza, em Israel e na Cisjordânia
Os bombardeios de Israel à faixa de Gaza, que começaram em 7 de outubro, já causaram o deslocamento de cerca de 1 milhão de pessoas na região, segundo informou a UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, na quarta-feira, 18.
Segundo a UNRWA, desde o início dos ataques, pelo menos oito deslocados internos abrigados em instalações da Agência foram mortos e outros 100 ficaram feridos. Mais de 513 mil deslocados internos estão abrigados em instalações da ONU na faixa de Gaza.
Na terça-feira, 17, uma escola da UNRWA no campo de refugiados de Al Maghazi, que abrigava cerca de 4.000 pessoas deslocadas, foi atingida, causando a morte de oito pessoas e deixando 40 feridos.
No mesmo dia, o Hospital Episcopal Anglicano Al-Ahli, na cidade de Gaza, foi atingido, causando a morte de pelo menos 500 pessoas, entre pacientes, profissionais de saúde e cuidadores, e deslocados que estavam abrigados no local.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, desde o início dos ataques, pelo menos 3.000 pessoas foram mortas e outras 12.500 ficaram feridas na região. Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, pelo menos 61 palestinianos foram mortos desde 7 de outubro e pelo menos 1.230 ficaram feridos. Em Israel, o número de mortos é de cerca de 1.300, com pelo menos 4.229 feridos.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação