Francisco renovou seu apelo pela paz e recordou as vítimas das guerras e tragédias ocorridas pelo mundo
No fim a Audiência Geral dessa quarta-feira, 20, dedicada à preparação ao Natal, o Papa Francisco renovou seu apelo à busca pela paz nas diversas realidades conflituosas do mundo e expressou sua proximidade com as famílias atingidas pelo terremoto na China e com as vítimas da explosão em Conacri, na Guiné.
Francisco recordou que os únicos que ganham com os conflitos são os fabricantes de armas e reforçou seus pensamentos sobre os que sofrem na Palestina, em Israel, e na Ucrânia. “Não esqueçamos os pobres que sofrem o mal da guerra. As guerras são sempre uma derrota”, afirmou.
O Papa exortou, ainda, que os fiéis pensem nas crianças que sofrem com a guerra. “Vamos ao presépio, peçamos a Jesus a paz, ele é o príncipe da paz”, convidou Francisco, que destacou que, ao vermos Deus deitado na manjedoura, temos uma “forte mensagem de Paz para a vida de cada um de nós e para o mundo de hoje.”
A catequese do Papa dessa quarta-feira se centrou no presépio, no qual, ele destaca, “se mostra o que verdadeiramente conta: Deus que vem ao nosso encontro em Jesus, as relações essenciais da vida visíveis na família de Maria e José, as pessoas que nos são queridas nos pastores, a natureza nos animais.”
Para a reflexão, Francisco trouxe um resumo da origem do presépio, há 800 anos, feito por São Francisco de Assis, em Greccio, para representar o ambiente onde Jesus nasceu e “destacar a humildade do lugar”. Por essas características, o Papa o destaca como “uma escola da sobriedade para as nossas sociedades consumistas e exaustas”, destacando seu convite “para recuperarmos a paz e, apercebendo-nos da proximidade de Deus, rejubilarmos de alegria.”
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação