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OIM: 180 migrantes morreram em naufrágios na costa do Iêmen

De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) pelo menos 180 migrantes morreram após dois naufrágios na costa do distrito de Dhubab, no Iêmen, na quinta-feira, 06. Mais de 3.400 mortes já foram registradas pela OIM na Rota Oriental, do Chifre da África até o Iêmen.

Segundo a OIM, pelo menos 124 homens e 57 mulheres estavam a bordo dos navios, que tentavam realizar a perigosa jornada do Chifre da África “em meio a um dos piores climas em anos” e afundaram em mar agitado. De acordo com nota da OIM, dois tripulantes iemenitas foram resgatados, mas todos os passageiros e tripulantes restantes estão desaparecidos, sem corpos recuperados até o momento.

“Os barcos viraram depois que os contrabandistas não deram atenção aos alertas meteorológicos emitidos pela Autoridade de Aviação Civil e Meteorologia do Iêmen, que havia desaconselhado viagens devido a ventos fortes e ondas altas”, afirma a nota da OIM. O texto pontua, ainda, que migrantes que chegam a pontos de apoio no Iêmen têm relatado que os contrabandistas estão mais imprudentes, enviando barcos em condições perigosas para evitar patrulhas.

O Chefe da Missão da OIM no Iêmen, Abdusattor Esoev, destaca que os recentes naufrágios demonstram os graves perigos enfrentados pelos migrantes. “Há uma necessidade crítica de proteção adequada e alternativas seguras para os migrantes. Sem uma ação urgente, mais vidas podem ser perdidas e mais famílias ficarão em luto”, ressalta.

Segundo a OIM, em 2024 mais de 60.000 migrantes chegaram ao Iêmen, apesar dos perigos enfrentados, entre eles a violência, detenção, trabalho forçado e outras formas de exploração, além do risco de sequestro e extorsão nas mãos de traficantes e grupos armados.

Desde 2014, o projeto Migrantes Desaparecidos da OIM já registrou mais de 3.400 mortes ou desaparecimentos ao longo da Rota Oriental, do Chifre da África até o Iêmen, das quais pelo menos 1.400 foram causadas por afogamento. O total de fatalidades na região inclui pelo menos 100 crianças e 580 mulheres.

Por Amanda Almeida, do Serviço de Comunicação

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