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Papa chama cristãos a se tornarem “sinais e mensageiros de esperança” em Mensagem para o Dia Mundial das Missões

Foi divulgada nesta quinta-feira, 06, a Mensagem do Papa Francisco para o 99º Dia Mundial das Missões, que será celebrado pela Igreja em 19 de outubro. Em sintonia com o Ano Jubilar, a Mensagem tem como tema “Missionários de esperança entre os povos” e recorda “a vocação fundamental de ser mensageiros e construtores da esperança nas pegadas de Cristo” e aborda, ainda, “aspectos relevantes da identidade missionária cristã.”

Francisco inicia sua Mensagem convidando os fiéis a fixarem o olhar em Cristo, “que é o centro da história”, nesse momento em que a Igreja celebra, após o ano 2000, o primeiro Jubileu ordinário do Terceiro Milênio.

Jesus, Missionário da esperança
O Papa destaca que “Cristo é o cumprimento da salvação para todos, especialmente para aqueles cuja única esperança é Deus” e recorda que, em sua vida terrena, Ele andava de lugar em lugar fazendo o bem e restituindo a esperança em Deus aos necessitados. Apesar de passar por momentos críticos, Jesus entregava tudo a Deus Pai, obedecendo ao seu projeto salvífico em favor da humanidade, tornando-se “o divino Missionário da esperança, modelo supremo de todos aqueles que, ao longo dos séculos, dão seguimento à missão recebida de Deus, mesmo no meio de provações extremas.”

No texto, Francisco destaca que a Igreja prolonga a missão de Cristo, mesmo tendo que enfrentar perseguições, tribulações e dificuldades, sendo “constantemente impelida pelo amor de Cristo a avançar, unida a Ele, neste caminho missionário e a escutar, como Ele e com Ele, o grito da humanidade”. Recordando a vocação missionária de cada batizado, o Pontífice chama os Cristãos a seguirem os passos de Jesus, para se tornar, “com Ele e n’Ele, sinais e mensageiros de esperança para todos, em qualquer lugar e circunstância.”

Tornar-se construtores de esperança
Recordando o Concílio Vaticano II, o Papa recorda que, no seguimento de Cristo, “os cristãos são chamados a transmitir a Boa Nova, partilhando as condições concretas de vida daqueles que encontram e tornando-se assim portadores e construtores de esperança”. Essa missão, recorda o Papa, pode ser sinal de “nova humanidade num mundo que, nas regiões mais “desenvolvidas”, apresenta graves sintomas de crise do humano”, como desorientação, solidão e abandono dos idosos e dificuldade em encontrar disponibilidade para ajudar quem vive ao nosso lado.

Francisco renova o convite a concretizar as ações propostas na Bula de proclamação do Jubileu, com especial atenção aos mais pobres, doentes, idosos e aos excluídos da sociedade. Ele convida, ainda, “a fazê-lo com o estilo de Deus, ou seja, com proximidade, compaixão e ternura, cuidando da relação pessoal com os irmãos e irmãs na situação concreta em que se encontram”, destacando que, muitas vezes, que ensinarão cada um “a viver com esperança.”

Renovar a missão da esperança através da oração
“Hoje, perante a urgência da missão da esperança, os discípulos de Cristo são os primeiros convocados a formar-se para serem “artesãos” de esperança e restauradores de uma humanidade, frequentemente, distraída e infeliz”, destaca o Papa.

Ele ressalta que, para que isso seja possível, “é necessário renovar em nós a espiritualidade pascal”, vivida em cada celebração eucarística e, em especial, no Tríduo Pascal. Francisco sublinha que os missionários de esperança são homens e mulheres de oração, porque “a pessoa que tem esperança é uma pessoa que reza”, recordando as palavras do Venerável Cardeal Van Thuan.

Francisco convida a renovar a missão da esperança através da oração, sobretudo daquela que se faz com a Palavra de Deus, em especial com os Salmos. “Rezando, mantemos viva em nós a centelha da esperança, que foi acesa por Deus para que se torne um grande fogo, iluminando e aquecendo todos os que nos rodeiam, também através de ações e gestos concretos inspirados pela mesma oração”, destaca o Papa.

Ele destaca, ainda, que a evangelização é “sempre um processo comunitário, como o caráter da esperança cristã”, processo esse que não termina com o primeiro anúncio e com batismo, mas continua com a construção de comunidades cristãs. Insistindo na “sinodalidade missionária da Igreja” e na “responsabilidade missionária dos batizados”, Francisco exorta aos fiéis a participar “ativamente na comum missão evangelizadora com o testemunho da vossa vida e oração, com os vossos sacrifícios e a vossa generosidade.”

Clique aqui e acesse a Mensagem do Papa Francisco para o 99º Dia Mundial das Missões

Por Amanda Almeida, do Serviço de Comunicação

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