O Projeto Clima e Deslocamentos Humanos, criado pela Ir. Rosita Milesi, Missionária Scalabriniana e diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), capacitou, entre setembro e novembro de 2025, 600 pessoas de 13 cidades e comunidades afetadas pela degradação climática para discutirem as dinâmicas locais e propor medidas de atenção às consequências da crise climática.
O projeto, uma iniciativa do IMDH e do ACNUR (Agência da ONU para os refugiados, é um legado do Prêmio Nansen global 2024 recebido pela Ir. Rosita em 2024 por seu trabalho com os migrantes e refugiados no Brasil, e tem como propósito construir caminhos de esperança onde antes havia apenas urgência, além de posicionar pessoas refugiadas e migrantes como agentes centrais da justiça climática.
“O enfrentamento da crise climática passa, antes de tudo, pela escuta e pelo fortalecimento das pessoas e comunidades locais que mais sentem seus efeitos. São elas que nos ensinam, com sua sabedoria e coragem, caminhos de cuidado e esperança”, afirma Irmã Rosita Milesi.
Participação na COP30
Ir. Rosita levou o projeto Clima e Deslocamentos Humanos à COP30, realizada em Belém/PA, com o objetivo de fortalecer articulações estratégicas em torno da agenda climática e da mobilidade humana. Para 2026, está prevista a criação da Rede Nacional Clima e Deslocamentos Humanos, que reunirá representantes de diferentes regiões do país para o intercâmbio de experiências e a construção conjunta de propostas de ação.
Saiba mais sobre o projeto Clima e Deslocamentos Humanos em https://www.acnur.org/br/noticias/notas-informativas/legado-do-premio-nansen-projeto-de-imdh-e-acnur-percorre-pais-com
Do Serviço de Comunicação, com informações do ACNUR











