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UNICEF: mais de 11.600 menores desacompanhados cruzaram o Mediterrâneo em 2023

Desde janeiro, mais de 100 crianças morreram ou desapareceram ao cruzar o Mediterrâneo

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mais de 11.600 menores desacompanhados cruzaram o Mediterrâneo até a Europa desde janeiro e setembro de 2023. Segundo o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, mais de 185 mil migrantes já passaram pela região desde o início do ano.

Segundo o UNICEF, o número representa um aumento de 60% em relação ao mesmo período de 2022, quando cerca de 7.200 menores desacompanhados realizaram a travessia. Segundo o projeto Missing Migrants, da Organização Mundial para as Migrações (OIM), desde janeiro, pelo menos 101 crianças morreram ou desapareceram ao tentar cruzar o Mediterrâneo. Em 2022, o total foi de 118.

Em comunicado, o UNICEF destacou que os menores desacompanhados que realizam a travessia do Mediterrâneo, em muitos casos, são colocados em botes infláveis e barcos de madeira superlotados. “Alguns são colocados no porão do navio, outros em barcaças de ferro – particularmente perigosos para a navegação. A falta de capacidades de busca e salvamento coordenadas e adequadas a nível regional e de cooperação no mar no desembarque agravam os perigos que as crianças enfrentam durante a travessia”, ressaltou.

“O Mar Mediterrâneo tornou-se um cemitério para as crianças e o seu futuro. O número devastador de crianças que procuram asilo e segurança na Europa é o resultado de escolhas políticas e de um sistema de migração falido”, afirmou Regina De Dominicis, Diretora Regional da UNICEF para a Europa e Ásia Central e Coordenadora Especial para a Resposta aos Refugiados e Migrantes na Europa.

Os menores que sobrevivem à travessia são primeiro mantidos nos chamados centros de registro antes de serem transferidas para instalações de acolhimento, que estão frequentemente fechadas e limitam sua circulação. Segundo o UNICEF, mais de 21.700 menores desacompanhados estão nessas instalações em toda a Itália, contra 17.700 no mesmo período do ano passado.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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