Um ano mais o nosso Papa Francisco nos presenteou com a oportunidade de escutarmos os gritos dos excluídos e excluídas como um apelo que nos interpela a defender e promover a vida de muitas pessoas que não tem voz e vez de serem ouvidos, acolhidos e amados por uma sociedade daqueles que se dizem cristãos batizados e comprometidos com a palavra de Jesus.
Neste ano, questionamos os 200 anos da (in)dependência do Brasil, país onde ainda falta muito para que sejamos uma sociedade independente e possamos caminhar com nossos próprios pés sem precisar gritar por educação, saúde, trabalho, moradia, liberdade de ir e vir, porque Deus criou o mundo sem fronteiras.
Aqui em Boa Vista, Roraima, nós da Missão Scalabriniana e os Grupos de Poupança (GAPE) nos reunimos, marchando com nossa bandeira por várias ruas da cidade, soltando o grito daqueles que não tem voz e nem vez, pois seu grito foi engolido por uma sociedade que não se importa com o choro da criança que não tem escola, com o pai de família que não tem trabalho, com o doente que não encontra um leito de hospital para curar suas feridas. São inúmeras as famílias que são moradores de rua porque não encontram políticas públicas de moradia. Assim, fizemos ecoar o grito de muitas pessoas que foram silenciadas pelas injustiças, que não são o que Deus quer para seus filhos e filhas.
Confira algumas fotos da marcha do grito dos excluídos e excluídas em Boa Vista/RR:
Por Irmã Joana da Silva, Coordenadora – Missão Scalabriniana.