Organizado pelo ACNUR, evento busca soluções para a situação de pessoas refugiadas em todo o mundo
Entre 13 e 15 de dezembro acontece em Genebra, Suíça, o 2º Fórum Global sobre Refugiados (GRF, na sigla em inglês), o maior evento do mundo sobre as questões relacionadas às pessoas refugiadas. Atualmente, o mundo tem mais de 36,4 milhões de refugiados, segundo o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados.
O evento tem entre seus objetivos buscar soluções duradouras para a situação das pessoas refugiadas em todo o mundo, além de apoiar os objetivos do Pacto Global sobre Refugiados (GCR), conforme afirmado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2018.
O GRF 2023 será sediado em conjunto pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e pelo Governo da Suíça e organizado pela Colômbia, França, Japão, Jordânia e Uganda. O evento deve contar com a presença do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e do Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, além de outros chefes de agências da ONU.
No fórum, estarão reunidos Estados-membro das Nações Unidas, organizações internacionais, refugiados, sociedade civil, acadêmicos e a mídia. O evento proporcionará uma oportunidade de se basear e destacar o progresso feito pelos governos e outras instituições em relação à implementação de compromissos e iniciativas anunciados no primeiro GRF, que aconteceu em 2019.
O evento oferecerá aos participantes uma plataforma para que anunciem novos compromissos e troquem aprendizados para informar e inspirar mais compartilhamento de responsabilidades e facilitar respostas abrangentes. Além disso, o Fórum visa oferecer uma oportunidade de aproveitar o progresso feito pelos governos e outras instituições em relação à implementação dos compromissos e iniciativas anunciados a partir de 2019, quando aconteceu a primeira edição do GRF.
De acordo com o ACNUR, em meados de 2023, 114 milhões de pessoas haviam sido deslocadas à força, incluindo 36,4 milhões de refugiados, por causa de perseguição, conflitos, violência, violações de direitos humanos, eventos climáticos extremos, entre outras situações de risco.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações do ACNUR