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Papa, tráfico humano: vítimas sofrem a indiferença e o descarte da sociedade

Mais de 51 mil vítimas de tráfico humano foram identificadas em 2020, segundo a ONU

No domingo, 30, após a oração do Angelus, o Papa Francisco recordou duas celebrações promovidas pela ONU em 30 de julho: o Dia da Amizade e o Dia Contra o Tráfico de Pessoas. O tema do Dia Contra o Tráfico de Pessoas de 2023 foi “Alcance todas as vítimas do tráfico, não deixe ninguém para trás”.

“O primeiro, promove a amizade entre povos e culturas; o segundo, combate o crime que transforma as pessoas em mercadoria”, disse Francisco, que ressaltou que “o tráfico humano é uma realidade terrível, que afeta várias pessoas: crianças, mulheres, trabalhadores…, muitas pessoas exploradas.”

O Papa destacou, ainda, que as pessoas vítimas do tráfico humano “vivem em condições desumanas e sofrem a indiferença e o descarte da sociedade. Há muito tráfico de pessoas no mundo hoje! Deus abençoe aqueles que estão engajados na luta contra o tráfico humano.”

Segundo dados da ONU, o número de vítimas de tráfico humano caiu 11% em 2020, quando comparado a 2019, impulsionado por menos detecções em países de baixa e média rendas. Em 2020, foram registradas 51.675 vítimas em 166 países, sendo a maioria (42%) mulheres.

Em 2020, a maior parte das vítimas foi traficada para fins de trabalho forçado (38,8%), seguida de perto pelo tráfico para exploração sexual (38,7%). Outros tipos de exploração destacados pela ONU são: formas mistas (10,3%), atividade criminosa formal (10,2%), casamento forçado (0,9%), mendicância exploradora (0,7%), adoção ilegal (0,3%) e remoção de órgãos (0,2%).

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações da ONU News e Vatican News

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