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Papa Francisco realiza viagem à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul de 31 de janeiro a 5 de fevereiro
Durante a costumeira saudação do Papa Francisco aos jornalistas que acompanham sua viagem à República Democrática do Congo, o Pontífice lembrou a situação dos migrantes que atravessam o deserto do Saara. No voo estão presentes 75 jornalistas de 12 países, sendo 2 africanos.
No momento em que o avião atravessava o Saara, após saudar os jornalistas presentes no voo, Francisco pediu que todos fizessem uma oração em silêncio “por todas as pessoas que, procurando um pouco de bem-estar, um pouco de liberdade, o atravessaram e não conseguiram”.
O Papa ainda recordou os centros de detenções para migrantes, existentes em vários países de onde partem barcos que tentam cruzar o Mediterrâneo. “Tantos sofredores que chegam ao Mediterrâneo depois de terem atravessado o deserto e são mantidos em campos de concentração e sofrem”, disse o Pontífice.
A viagem do Papa Francisco à República Democrática do Congo e ao Sudão do Sul, o país mais jovem do mundo, ocorre de 31 de janeiro ao dia 5 de fevereiro. Essa é a 40ª viagem internacional do Pontífice, que se encontrará com deslocados internos do Sudão do Sul e vítimas dos conflitos na parte oriental da República Democrática do Congo.
Durante a saudação aos jornalistas, o Papa Francisco disse, ainda, que gostaria de visitar Goma, capital da província de Kivu do Norte, na RDC, “mas com a guerra não dá para ir. Será somente Kinshasa e Juba, de lá faremos tudo”, disse Francisco. A região de Kivu, que compreende Kivu do Norte e Kivu do Sul, vive desde 2015 conflitos intensos.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual