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Evento virtual celebrou lançamento do livro “Ser Mulher e Refugiada: Desafios de Inserção no Mercado Laboral Angolano”

Aconteceu na terça-feira, 07, o evento virtual de lançamento do livro “Ser Mulher e Refugiada: Desafios de Inserção no Mercado Laboral Angolano”, da Ir. Neide Lamperti, mscs. Lançado pela Editora CSEM, a obra convida a explorar um universo muitas vezes negligenciado, mas profundamente significativo.

O evento de lançamento foi iniciado com as palavras da Ir. Marlene Wildner, mscs, Diretora do Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios (CSEM), que saudou os presentes e destacou que o livro “coloca em foco a temática das mulheres refugiadas em angola”, ressaltando que o mesmo dá visibilidade para a missão das scalabrinianas junto aos migrantes, refugiados, deslocados e retornados no país africano.

Ir. Carla Luísa Frey, mscs, Secretária Executiva da Comissão Episcopal da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes de Angola e São Tomé (CEPAMI), ressaltou a presença da Comissão junto às mulheres refugiadas no país e a relevância do estudo da Ir. Neide e expressou sua intenção de que o conteúdo possa ampliar a formação e a atuação da CEPAMI.

Ir. Neide destacou os desafios enfrentados pelas mulheres refugiadas no continente africano, em especial a violência de gênero e a dificuldade de inserção laboral, motivaram sua pesquisa. Ela destacou que, as mulheres migrantes “são submetidas a uma indiferença ainda mais cruel por parte das autoridades estatais”, enfrentando diversas formas de exclusão e violência. A partir disso, o livro pretende dar voz à essas mulheres invisibilizadas.

A autora considera seu texto como “um convite para derrubar as barreiras, sejam elas culturais, religiosas ou quaisquer outras, e construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e justa”. Segundo Ir. Neide, é, ainda, um desafio para trabalhar incansavelmente e de forma conjunta em prol de um futuro onde todas as mulheres refugiadas possam encontrar dignidade.”

Durante sua fala, a Dra. Margarete Nanga pontuou que o livro demonstra a realidade das mulheres refugiadas em Angola, apontando as violências e discriminações sofridas por elas a partir de seus relatos pessoais. Ela destacou, ainda, a importância do livro para o conhecimento da realidade migratória em Angola.

Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas 30 mulheres, residentes na região de Luanda e Viana, em Angola, além de 6 organizações não governamentais. O livro pode ser acessado para leitura e download no link: https://www.csem.org.br/csem_em_foco/ser-mulher-e-refugiada-desafios-de-insercao-no-mercado-laboral-angolano/.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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