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ACNUR alerta para mortes de crianças refugiadas no Sudão devido à crise humanitária

Mais de 4 milhões de pessoas estão internamente deslocadas no Sudão

O ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, alertou na terça-feira, 19, para a morte de cerca de 1.200 crianças refugiadas no Sudão. O país vive conflitos entre o exército sudanês e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) desde abril, que já deslocaram mais de 5 milhões de pessoas.

De acordo com a agência da ONU, entre 15 de maio e 14 de setembro, mais de 1.200 crianças refugiadas com menos de 5 anos morreram no estado do Nilo Branco, no Sudão, “devido a uma combinação mortal de um suposto surto de sarampo e uma elevada desnutrição”, informou em comunicado.

Além disso, outros 3.100 casos suspeitos foram notificados no mesmo período e mais de 500 casos suspeitos de cólera foram notificados em outras partes do país, além de surtos de dengue e malária.

Segundo o ACNUR, os repetidos ataques às instalações de saúde desde o início do conflito, além da falta de pessoal, medicamentos e equipamento, impedem a prestação de serviços de saúde.

No Sudão do Sul, cada vez mais crescem os relatos de crianças do Sudão, principalmente do Nilo Branco, que chegam com sarampo e altas taxas de desnutrição. De acordo com o ACNUR, em todo o Sudão do Sul, foram notificados mais de 5.770 casos suspeitos de sarampo, com 142 mortes, sendo as crianças com menos de 5 anos as mais afetadas, sendo responsáveis por cerca de 70% por cento dos casos e 76% das mortes.

“A situação é igualmente preocupante na região de Amhara, na Etiópia, onde um surto de cólera em Metema está a evoluir rapidamente em locais que acolhem mais de 18 mil pessoas que fugiram do conflito no Sudão”, informou a agência. Pelo menos oito pessoas morreram de cólera entre 435 casos suspeitos notificados na região.

De acordo com dados do ACNUR, 5.374.902 pessoas já foram deslocadas interna e externamente em decorrência dos conflitos no Sudão, dos quais 4.118.119 se deslocaram dentro do país. Outros 1.068.839 migraram para países vizinhos, sendo a maioria para o Chade (418,187), seguido por Egito (310,000), Sudão do Sul (25,742) e Etiópia (25,447).

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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