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Papa anuncia terço pela paz na Praça São Pedro em outubro

O Papa Leão XIV anunciou nesta quarta-feira, 24, ao final da Audiência Geral, a iniciativa de oração pela paz no dia 11 de outubro, na Praça São Pedro. Nessa data, recorda-se a abertura do Concílio Vaticano II, em 1962, e São João XXIII.

“O mês de outubro, já próximo, é dedicado na Igreja ao santo Rosário”, recordou Leão XIV, que convidou os fiéis, “em cada dia do próximo mês, a recitar o Rosário pela paz, pessoalmente, em família e em comunidade”. Ele convidou, ainda, aqueles que prestam serviço no Vaticano a viver o momento de oração diariamente na Basílica de São Pedro, às 19h.

“Em particular, na noite de sábado, 11 de outubro, às 18 horas, faremos isto juntos na Praça de São Pedro, na Vigília do Jubileu da Espiritualidade mariana, recordando também o aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II”, anunciou o Papa.

Durante a saudação aos fiéis de língua portuguesa, o pontífice convidou todos a serem “portadores do amor de Jesus que ilumina e reergue a humanidade”, entre os escombros do ódio que mata.

Audiência Geral sobre o Sábado Santo
Na catequese da Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Leão XIV continuou sua reflexão sobre o Sábado Santo.

“É o dia do Mistério pascal, em que tudo parece imóvel e silencioso”, disse o Papa, que recordou que, na realidade, “Cristo desce à mansão dos mortos para levar a mensagem da Ressurreição a todos aqueles que estavam nas trevas e na sombra da morte.”

Leão XIV afirmou que esse acontecimento “representa o gesto mais profundo e radical do amor de Deus pela humanidade”, destacando que “não é suficiente dizer ou acreditar que Jesus morreu por nós: é preciso reconhecer que a fidelidade do seu amor quis procurar-nos onde nós mesmos nos tínhamos perdido, onde só pode chegar a força de uma luz capaz de atravessar o domínio das trevas.”

Ele ressaltou que a mansão dos mortos é uma condição existencial, onde reinam a dor, solidão, culpa e a separação de Deus e dos outros, mas “Cristo alcança-nos também neste abismo, atravessando as portas deste reino de trevas.”

“O Sábado Santo é o dia em que o céu visita a terra mais profundamente. É o tempo em que cada recanto da história humana é tocado pela luz da Páscoa. E se Cristo pôde descer até lá, nada pode ser excluído da sua redenção. Nem as nossas noites, nem sequer as nossas culpas mais antigas, nem mesmo os nossos laços rompidos. Não há passado tão arruinado, não há história tão comprometida que não possa ser tocada pela misericórdia!”, afirmou o Papa.

Leão XIV ressaltou, ainda, que, “para Deus, descer não é uma derrota, mas o cumprimento do seu amor. Não é um fracasso, mas o caminho através do qual Ele mostra que nenhum lugar é demasiado distante, nenhum coração é demasiado fechado, nenhum sepulcro é demasiado selado para o seu amor” e que isto deve sustentar a todos nós, pois este é o lugar a partir do qual Deus é capaz de começar uma nova criação, feita de pessoas reerguidas e de corações perdoados. “O Sábado Santo é o abraço silencioso com o qual Cristo apresenta toda a criação ao Pai para voltar a inseri-la no seu desígnio de salvação”, concluiu.

Por Amanda Almeida, do Serviço de Comunicação

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