Na noite de sexta-feira, 5, o Centro de Atendimento ao Migrante (CAM) recebeu a Medalha Prefeito Hermes João Webber, um reconhecimento que reforça a caminhada coletiva de todas as pessoas que acreditam em um mundo sem fronteiras. A diretora do CAM, Ir. Celsa Zucco, recebeu a distinção em nome de toda a rede que sustenta diariamente o compromisso com a dignidade humana, a inclusão e o direito de migrar.
A honraria foi entregue pelo reitor da Universidade de Caxias do Sul, professor Gelson Leonardo Rech, e pelo bispo de Caxias do Sul, Dom José Gislon, presidente da Fundação Universidade de Caxias do Sul (UCS). Conforme divulgado pela própria UCS, Dom José assumiu a presidência da fundação mantenedora da universidade em 2023 (UCS, 2023). Esse contexto reforça o caráter institucional e comunitário da homenagem, alinhado à história de contribuição social que marca o CAM desde sua criação.
Durante a entrega, o bispo ressaltou que “as Irmãs vivem o evangelho”. Ainda, citou que a cidade é um local de recomeços e que a sociedade deve lembrar sempre disso. “Precisamos receber como o CAM, representado pela Irmã Celsa e participar dessa missão”, destacou Dom José Gislon.
O reconhecimento traduz o esforço conjunto de colaboradores, voluntários, parceiros e da comunidade atendida, reafirmando que as migrações internacionais e nacionais, de ontem e de hoje, precisam ser acolhidas sempre, de forma respeitosa, humana e comprometida com direitos. A acolhida é mais que um ato administrativo, é uma postura ética que projeta futuro e protege trajetórias em movimento.
A Medalha Prefeito Hermes João Webber, instituída pela UCS em 2014 com o objetivo de homenagear pessoas e entidades que contribuem para o desenvolvimento social, cultural e comunitário, destaca ações alinhadas ao mérito comunitário e ao fortalecimento da região. Ao recebê-la, o CAM reafirma sua missão de ser presença ativa na defesa dos direitos humanos, ampliando horizontes e fortalecendo sua atuação.
Essa medalha inspira a novas iniciativas, estimula a cooperação e reafirma a importância de construir territórios mais inclusivos. É uma conquista coletiva, que ecoa o trabalho de quem acredita na força do acolhimento e na centralidade da pessoa humana em qualquer política pública digna desse nome.



























Por Adriano Pistorelo, do Serviço de Comunicação
Fotos: Bruno Zulian














