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Papa Francisco recordou os conflitos na Ucrânia, Terra Santa, Palestina, Israel e no Sudão
Ao final da Audiência Geral de quarta-feira, 15, o Papa Francisco voltou a falar das guerras ativas em todo o mundo e pediu aos fiéis que dediquem tempo em seus dias para rezar pela paz no mundo.
Após a saudação aos peregrinos das várias nacionalidades presentes na Praça São Pedro, o Papa lembrou do sofrimento causado pelos conflitos em curso no mundo, dando especial atenção à guerra na Ucrânia, Terra Santa, Palestina, Israel e no Sudão. “Oremos pela paz: todos os dias, alguém dedique algum tempo para rezar pela paz. Nós queremos a paz”, exortou Francisco
Com pouco mais de um mês de seu início, a guerra entre Hamas, que controla a Faixa de Gaza, e Israel já causou a morte de mais de 11 mil pessoas em Gaza, 1.200 em Israel e cerca de 180 na Cisjordânia. Cerca de 1 milhão de pessoas já se deslocaram dentro do enclave em busca de segurança, segundo a UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina.
Na Ucrânia, a guerra já causou a morte de mais de 10 mil civis, segundo o governo ucraniano. De acordo com o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, atualmente existem mais de 6,2 milhões de refugiados ucranianos em todo o mundo, além de uma estimativa da Organização Internacional para as Migrações (OIM) de cerca de 7 milhões deslocados internos no país.
O Sudão recentemente foi classificado pela OIM como a maior crise de deslocamentos internos no mundo, com 7,1 milhão de deslocados internos após sete meses de conflitos no país. Além disso, segundo o ACNUR, pelo menos 1,2 milhão de pessoas fugiram para países vizinhos, a maioria para o Chade (450.000), Sudão do Sul (359.292) e Egito (338.374).
Após o Angelus de domingo, 12, o Papa Francisco expressou sua solidariedade às vítimas, deslocados internos e refugiados pelos conflitos do Sudão. “Faço um apelo sincero aos líderes locais para que facilitem o acesso da ajuda humanitária e, com a contribuição da comunidade internacional, trabalhem para encontrar soluções pacíficas”, disse o Pontífice.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações de Vatican News