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Encontro formativo das Animadoras Vocacionais da PMMM

Nesta quarta-feira, 12, as Animadoras Vocacionais regionais e locais da Província Maria, Mãe dos Migrantes (PMMM) retomaram os encontros formativos on-line. Estiveram reunidas as animadoras de Angola, Brasil, Moçambique e Paraguai, para refletir o tema “Itinerário Vocacional alegrias e desafios na Animação Vocacional, com a Assessora Ir Clotilde Prates de Azevedo, da Congregação das Irmãs Apostolinas. Ir Clotilde iniciou o nosso encontro formativo com a frase: “Se é belo seguir a vocação é muito mais conduzir a ela as pessoas” (Pe. Tiago Alberione).

Formação é uma “continuação de um único caminho de discipulado iniciado pelo Batismo e se aperfeiçoa com os sacramentos de iniciação cristã para depois ser acolhido como centro da própria vida e continua, por toda a vida”. A assessora colocou cada Animadora Vocacional para pensar e olhar para a sua própria vocação desde a formação permanente.

A formação “não é questão de conteúdos e noções a ser apreendidas, mas sobretudo disponibilidade interior que lentamente vai sendo plasmada e que deveria tornar-se sempre mais estável” – Formação permanente: acreditamos realmente? (Amadeo Cencini).

Paulo Freire ressalta que: “Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”, uma vez que a autonomia é sempre resultado de um esforço individual que gera o próprio amadurecimento e se constrói nas relações entre seres humanos e, somente nestas interações, ela se consolida.

A liberdade do sujeito de deixar-se tocar-educar pela vida, pelos outros, por qualquer situação existencial, aprendendo com a vida e com a experiência […] Tais atitudes deixam a pessoa em condições de ‘aprender e aprender’, ou seja, de viver num perene estado de formação por toda a existência. Este estado interior constante de liberdade de aprender na vida e da vida é praticamente o ponto de chegada da formação inicial; e é exatamente nesse ponto que a formação inicial se abre para a formação contínua, conectando-se com ela.

As reflexões da Ir Clotilde, provocaram e ajudaram as Animadoras Vocacionais a ter presente que na Animação Vocacional temos processos e que é desde o discernimento cotidiano que buscamos fazer caminho junto as juventudes e ajuda-los na sua opção de vida. “O discernimento é um método que ajuda a ter responsabilidade pelas próprias escolhas, em que a fé se redescobre como dimensão fundante do próprio caminho de adesão a uma perspectiva de vida que pede uma resposta única ao desejo de Deus” um sentido aos acontecimentos díspares e fragmentários de nossa existência” (G. Piccolo).

“É o aspecto relacional que caracteriza toda a missão da pastoral vocacional da Igreja […] as relações que se criam entre quem acompanha e quem se deixa acompanhar tornam-se espaço de troca mútua de verdades, de comunicações de vida, e não apenas de teorias espiritualizantes”. “A narração da vida como história vocacional torna visível essa opção cristocêntrica, que se compromete a conformar-se à sua forma de responder à vontade do Pai. Além disso, a visão evolutiva do desenvolvimento vocacional ensina que essa adesão a Cristo deve ser continuamente renovada ao longo do caminho.”

O filme Escritores da liberdade motivou as Animadoras Vocacionais a partilharem quais as alegrias e desafios hoje encontrados na Animação Vocacional. É importante sermos perseverantes em nossa missão, os jovens necessitam ser escutados, os Jovens devem ser os protagonistas da sua própria história, como Animadoras vocacionais quanto é importante, respeitar, escutar, fazer processos da história pessoal e ajudar os jovens construírem o seu projeto de vida.

“Saiu o Semeador a semear semeou o dia todo e a noite o apanhou ainda com as mãos cheias de sementes. Ele semeava tranquilo sem pensar na colheita porque muito tinha colhido do que outros semearam” (Cora Coralina).

Por Ir. Carmen Lucia Pereira, mscs. Coordenadora do Serviço Scalabriniano Juventudes e Vocações, com o Serviço de Comunicação

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