Encontro na Casa São José reuniu agentes de pastoral para celebrar conquistas, fortalecer vínculos e reafirmar o compromisso com o acolhimento de migrantes e refugiados.
BRASÍLIA – A Equipe da Pastoral dos Migrantes e Refugiados (PAMIRE) da Arquidiocese de Brasília realizou, no último domingo (14/12), um encontro especial na Casa São José, no Varjão. A “Manhã de Espiritualidade” marcou o encerramento das atividades de 2025, unindo oração, análise da realidade social e o fortalecimento dos laços de fraternidade entre os agentes que atuam na linha de frente do acolhimento na capital federal.
Gratidão e Renovação da Esperança
O encontro teve início com um momento de retrospectiva e espiritualidade. Por meio de recursos audiovisuais, os participantes foram convidados a refletir sobre o ciclo da vida e a presença de Deus nas trajetórias pessoais e coletivas. O momento serviu para celebrar os desafios superados e os frutos colhidos ao longo do ano, projetando as metas e a renovação da esperança para o novo ciclo pastoral que se inicia em 2026.
Reflexão Bíblica: O Cristo que nasce na periferia
O centro da reflexão espiritual foi o Evangelho de Lucas (2,1–20). A meditação destacou o nascimento de Jesus em Belém como um ato de identificação divina com os mais vulneráveis.
“Jesus nasce na pobreza extrema, em uma cidade de periferia, para salvar os marginalizados”, pontuou a equipe de coordenação.
A reflexão sublinhou que a missão da PAMIRE está intrinsecamente ligada a essa “opção pelos pobres”, reconhecendo no migrante e no refugiado o rosto do próprio “Cristo Peregrino”. O debate enfatizou que o Espírito de Deus convoca a Igreja a construir relações baseadas na justiça social e no amor fraterno.
Unidade e Missão
O encerramento foi marcado por um almoço comunitário, simbolizando a corresponsabilidade e a unidade da equipe. A confraternização reforçou o espírito de colaboração necessário para enfrentar os desafios da integração de migrantes em Brasília e nas cidades do entorno.
Com este encontro, a PAMIRE reafirma sua missão de ser uma presença evangelizadora e acolhedora, garantindo que a Igreja de Brasília continue sendo um porto seguro para aqueles que buscam uma nova vida longe de suas pátrias de origem.
Por Ir. Rosa Maria Zanchin, com o Serviço de Comunicação










