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Pelo menos 289 crianças morreram ou desapareceram no Mediterrâneo em 2023

Em 2023, mais de 91 mil migrantes já chegaram à Europa pelo Mediterrâneo, segundo o ACNUR

De acordo com dados divulgados em nota pelo Unicef (Fundo das nações Unidas para a Infância) nesta sexta-feira, 14, desde janeiro, pelo menos 289 crianças morreram ou desapareceram ao tentar cruzar o Mar Mediterrâneo até a Europa. Segundo a organização, o número pode ser ainda maior.

Segundo o Unicef, esse número equivale a 11 crianças mortas ou desaparecidas toda semana, desde 1º de janeiro, “enquanto buscam por segurança, paz e melhores oportunidades”. Além disso, estima-se que, desde 2018, pelo menos 1.500 crianças morreram ou desapareceram enquanto tentavam realizar a rota do Mediterrâneo Central. Esse número equivale a 1 a cada 5 das 8.274 mortes ou desaparecimentos nessa rota nesse período, de acordo com dados do projeto Missing Migrants da OIM.

“Na tentativa de encontrar segurança, reunir-se com a família e buscar futuros mais esperançosos, muitas crianças estão embarcando em barcos nas margens do Mediterrâneo, apenas para perder a vida ou desaparecer no caminho”, disse a diretora executiva do Unicef, Catherine Russell.

Apesar do alto número registrado, o Unicef afirma que o número de fatalidades envolvendo crianças é quase impossível de ser verificado e pode ser ainda maior, visto que muitos naufrágios não deixam sobreviventes ou nem sequer são registrados.

O Unicef estima que cerca de 11.600 crianças, uma média de 428 crianças por semana, desembarcaram nas costas da Itália desde janeiro, sendo que a maioria parte da Líbia ou Tunísia, já tendo realizado jornadas perigosas partindo de outros países africanos ou do Oriente Médio até esses países.

De janeiro a março de 2023, pelo menos 3.300 crianças chegaram à Europa desacompanhadas ou separadas de seus pais ou guardiões legais, o que equivale a 71% do total de crianças que chegaram ao continente nesse período.

Desde o início de 2023, 91.617 migrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo, dos quais 69.599 desembarcaram na Itália, segundo dados do ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados. Desde o início do ano, 1.872 migrantes morreram ou desapareceram ao tentar realizar a rota.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações do Unicef

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