Relatório foi lançado como parte do “Fim de Semana de Ação dos ODS”
A Agência da ONU para as Migrações (OIM) lançou, no sábado, 16, o relatório “Alavancando a mobilidade humana para impulsionar a Agenda 2030” sobre a Agenda 2030 e migrações, que apela por “compromissos audaciosos e ações transformadoras” em prol da mobilidade humana. O documento foi divulgado em razão da Cúpula dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), que acontece nos dias 18 e 19 em Nova York.
“A mobilidade humana em todas as suas dimensões é essencial para os nossos esforços destinados a acabar com a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas desfrutem de paz e prosperidade. Vemos isso todos os dias, em todos os lugares. As pessoas em movimento são um pilar do desenvolvimento, inovação, prosperidade e progresso”, afirmou o Diretor-Geral da OIM, António Vitorino, na véspera da Cúpula dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável durante a Assembleia Geral da ONU na cidade de Nova York.
A Agenda 2030 consiste em 169 metas mundiais, organizadas em 17 objetivos, que foram estabelecidos pela ONU em 2015 com a promessa de “Não Deixar Ninguém para Trás”. Entre os objetivos da Agenda estão: o fim da fome e pobreza; a proteção do planeta da degradação; assegurar que todos desfrutem de uma vida próspera; a promoção da paz; promover o espírito de solidariedade global, focada nas necessidades dos mais vulneráveis.
O relatório da OIM foi lançado como parte do “Fim de Semana de Ação dos ODS”, desenvolvido em parceria com entidades renomadas de pesquisa, e fornece evidências que demonstram que a migração apoia o desenvolvimento sustentável.
O documento faz um apelo a todos os políticos, profissionais e agentes de mudança a:
- • Ampliar a proteção social e a cobertura universal de saúde para todos;
- • Continuar a desenvolver vias seguras e regulares de migração;
- • Reduzir os custos de transação de remessas;
- • Ouvir e incluir as vozes dos migrantes nos planos de desenvolvimento nacionais e locais;
- • Investir no desenvolvimento de suas habilidades e reconhecer suas qualificações e competências;
- • Reduzir a lacuna de acesso digital para pessoas em movimento; e
- • Investir em meios para lidar com perdas e danos, reduzir conflitos e deslocamentos por motivos climáticos.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações da OIM