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Migrações criam “mistura única de culturas e perspectivas”, afirma Diretora-Geral da OIM em Mensagem pelo Dia Internacional dos Migrantes

Atualmente, existem pelo menos 114 milhões de migrantes forçados em todo o mundo

Nessa segunda-feira, 18, é celebrado o Dia Internacional dos Migrantes, que foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2000. Em mensagem divulgada hoje, a Diretora-Geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Amy Pope, refletiu sobre as migrações ao longo da história e destacou que, no cenário atual, “a migração está se tornando mais complexa.”

“Das margens do Djibuti às selvas do Tampão de Darién, o mundo em 2023 tem testemunhado aumentos históricos no número de pessoas em movimento”, afirmou a chefe da OIM. Entre as várias causas desse aumento nas migrações, ela destaca as mudanças climáticas, conflitos e desigualdades econômicas, que forçam o deslocamento em massa de milhares de pessoas em todo o planeta.

Pope ressaltou, ainda, a necessidade de unir esforços na busca de soluções “centradas nas pessoas”, que pensem não apenas em quem está em movimento hoje, mas também em quem irá migrar no futuro e naquelas pessoas que desejam permanecer onde estão atualmente.

Na mensagem, a Diretora-Geral da OIM ainda destacou o potencial da migração para contribuir com o desenvolvimento, tanto em países de origem, quanto nos de destino, ressaltando, também, as conexões dos migrantes com suas culturas de origem o que, segundo ela, leva “riqueza de conhecimentos, experiências e habilidades” para as novas comunidades. “Tudo isso cria uma mistura única de culturas e perspectivas”, afirmou.

“Neste Dia Internacional dos Migrantes, estamos focados em trazer à tona o poder da migração, pois essa é parte da solução para uma maior prosperidade econômica. E parte fundamental da solução para a mudança do clima. Trabalhando juntos, nossas ações coletivas hoje podem nos preparar para um amanhã melhor”, enfatizou na mensagem, convidando todos a trabalhar juntos para “aproveitar o poder da migração.”

De acordo com o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, até setembro de 2023, pelo menos 114 milhões de pessoas estavam deslocadas à força em todo o mundo, por causa de perseguição, conflitos, violência, violações de direitos humanos, eventos climáticos extremos, entre outras situações de risco, incluindo 36,4 milhões de refugiados.

Do total de deslocados forçados, 110 milhões de pessoas haviam sido deslocadas até o fim de junho, 1,6 milhão a mais do que no fim de 2022. Entre junho e o fim de setembro, o ACNUR estima que o número de deslocados forçados aumentou em 4 milhões, sem contar os deslocados pelos conflitos no Oriente Médio, iniciados em 7 de outubro.

Em 2023, segundo o projeto Missing Migrants da OIM, pelo menos 6.134 migrantes morreram em rotas migratórias em todo o planeta, sendo a rota do Mar Mediterrâneo a responsável por 2.571 das mortes registradas, seguida pelas rotas africanas, com 1.699 mortes, e das Américas, com 1.139 registros.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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