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Boxeadora ganha primeira medalha histórica para a Equipe Olímpica de Refugiados

Essa é a primeira medalha da Equipe Olímpica de Refugiados, que competiu no Rio, em 2016, e em Tóquio, em 2021

A Equipe Olímpica de Refugiados garantiu sua primeira medalha da história no domingo, 04, com a vitória da boxeadora Cindy Ngamba nas quartas de final, garantindo, pelo menos, um bronze. Na próxima quinta-feira, 08, ela enfrentará Atheyna Bylon do Panamá, por uma vaga na disputa pela medalha de ouro.

“Significa o mundo para mim ser a primeira atleta refugiada a ganhar uma medalha”, afirmou Ngamba após a luta, ressaltando que pretende mudar a cor da medalha em sua próxima luta. “Quero dizer aos refugiados em todo o mundo — [incluindo] refugiados que não são atletas — continuem trabalhando, continuem acreditando em si mesmos, vocês podem alcançar tudo o que quiserem”, disse a atleta.

Em comunicado, o ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, destaca que a “conquista histórica” de Ngamba enviou uma “poderosa mensagem de esperança para cerca de 120 milhões de pessoas deslocadas à força em todo o mundo.”

Cindy Ngamba é natural de Camarões e chegou ao Reino Unido aos 11 anos, sem saber falar inglês. Ela enfrentou bullying e solidão na escola até descobrir o boxe por acaso em seu clube juvenil local em Bolton. Inicialmente, não havia outras garotas para treinar e ela teve que lutar com garotos, mas logo começou a viajar para lutas. Ela ganhou o primeiro de três campeonatos nacionais ingleses em 2019.

Seu treinamento para a Olimpíada foi apoiado pela Fundação Olímpica de Refugiados (ORF, sigla em ingçês) por meio do Programa de Bolsa para Atletas Refugiados, que é financiado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Cindy é uma das 37 atletas da Equipe Olímpica de Refugiados que compete em Paris em 2024. A Equipe foi criada pelo COI na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, com 10 atletas para dar aos esportistas forçados a deixar seus países de origem uma chance de competir no mais alto nível profissional. Em Tóquio 2020, a Equipe Olímpica de Refugiados competiu com 29 membros.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações do ACNUR

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