No domingo, 28, a comunidade da Paróquia São Gabriel, em Khutsong – Carletonville, Arquidiocese de Joanesburgo, se reuniu com grande alegria para celebrar o Jubileu dos Migrantes e Refugiados, presidida pelo pároco, Pe. Gideon Mrema e concelebrada pelos padres moçambicanos Gildo Paulino Macuacua e Guilherme Antonio Mucavele.
A celebração foi organizada pelo Departamento de Cuidado Pastoral para Migrantes e Refugiados da Arquidiocese de Joanesburgo, na pessoa de Ir. Marizete Garbin e sua equipe de trabalho, e contou com o apoio e a presença do Departamento de Migrantes, Refugiados e Tráfico Humano da SACBC, na pessoa de Ir. Neide Lamperti, assim como de uma importante delegação da CEMIRDE de Moçambique, com 14 pessoas, entre elas as Irmãs Scalabrinianas Marinês Biasibetti e Rita de Cássia Luiz.
A celebração eucarística foi um momento profundo de fé e comunhão, enriquecida pela presença de migrantes de diferentes nacionalidades, que partilharam a beleza de suas culturas e sua fé. A maioria das pessoas vestiam seus trajes tradicionais, trazendo cor e vida à celebração, e juntos manifestaram a universalidade da Igreja.
Após a Missa, a comunidade participou de um almoço festivo, servido a aproximadamente 500 pessoas, seguido de apresentações culturais que encheram o ambiente de música, dança e alegria.
A presença da delegação da Conferência Episcopal de Moçambique, na celebração do Jubileu dos Migrantes e Refugiados, teve um significado especial, pois demonstrou a atenção e o cuidado da Igreja de Moçambique para com seus filhos e filhas que vivem na África do Sul, ressaltando o valor de fortalecer os laços e oferecer apoio pastoral aos migrantes. Este gesto renovou o compromisso de caminhar junto com eles, oferecendo não apenas assistência espiritual, mas também apoio humano diante dos desafios enfrentados em terra estrangeira.
Além disso, o trabalho conjunto das Conferências Episcopais de Moçambique (CEM) e da África Austral (SACBC) e o Departamento de Cuidado Pastoral para Migrantes e Refugiados da Arquidiocese de Joanesburgo, reforça a importância da ação em rede e evidencia a unidade da missão Scalabriniana no continente africano, que permanece fiel à sua vocação de acolher, promover, acompanhar e defender a dignidade dos migrantes.
A celebração do Jubileu do Migrante foi, portanto, um verdadeiro testemunho de fraternidade, hospitalidade e esperança, recordando que os migrantes não estão sozinhos, mas fazem parte de uma grande família. A celebração renovou o compromisso de todos os presentes de continuar construindo uma sociedade mais justa e acolhedora, deixando de lado atitudes de xenofobia, discriminação e preconceitos. Cada pessoa precisa ser bem acolhida e respeitada em sua dignidade e reconhecida como dom para a comunidade e a sociedade tendo a certeza de que os Migrantes são os missionários e peregrinos de esperança.



























Por Ir. Neide Lamperti, Ir. Marizete Garbin e Ir. Marinês Biasibetti