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ACNUR e UNICEF “muito alarmados” com crise de deslocados na RDC

Mais de 3 mil violações de direitos humanos foram registradas na RDC em outubro

O ACNUR, a Agência da ONU para os Refugiados, e a UNICEF, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, estão “muito alarmados com a escalada da crise que se desenrola mais uma vez no leste da República Democrática do Congo (RDC)”, segundo um porta-voz do ACNUR. Mais de 1 milhão de pessoas da RDC estão deslocadas internacionalmente.

De acordo com o ACNUR, nas últimas seis semanas mais de 450 mil pessoas foram deslocadas por conflitos entre forças governamentais e grupos armados não estatais nos territórios de Rutshuru e Masisi, na província de Kivu do Norte. No total, segundo a Agência, pelo menos 6,9 milhões de pessoas estão internamente deslocadas na RDC.

“A gravidade da crise é ainda agravada pelo acesso humanitário limitado às pessoas em extrema necessidade, principalmente devido à obstrução das principais rotas”, segundo o porta-voz da Agência, que afirma que cerca de 200 mil pessoas internamente deslocadas estão retidas com acesso restrito à ajuda humanitária.

De acordo com o ACNUR, mais de 3 mil violações de direitos humanos foram denunciadas em outubro. “As violações e os assassinatos arbitrários aparecem com destaque nestes resultados, juntamente com os raptos, a extorsão e a destruição de propriedade”, afirmou o porta-voz, que destacou que o aumento da violência tem tido um impacto “devastador” para as crianças.

A Agência destaca que o número total de violações contra crianças entre julho e setembro de 2023 registrou um aumento de 130% em comparação aos dados de 2018. Além disso, mais de 450 casos de recrutamento e utilização de crianças por grupos armados foram registrados no mesmo período, um aumento de 50% em relação ao primeiro semestre do ano.

Segundo o ACNUR, mais de 1 milhão de pessoas da RDC estão em busca de refúgio, sendo 502.407 solicitantes apenas na Uganda. Em seguida, aparecem a Tanzânia, com 89.017 solicitantes, o Burundi, com 86.799, o Ruanda, com 79.606, e a Zâmbia, com 59.943.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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