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Relatório da OIM mostra que deslocados internos com acesso a moradia adequada têm mais estabilidade financeira

Mais de 71,1 milhões de pessoas estão deslocadas internamente no mundo

De acordo com o Relatório PROGRESS, publicado pelo Instituto Global de Dados (GDI, na sigla em inglês) da OIM (Organização Internacional para as Migrações), pessoas deslocadas internamente que têm acesso a moradias adequadas têm três vezes mais chances de não depender de assistência humanitária e duas vezes mais chances de ter uma renda estável.

Segundo a OIM, os países abordados no relatório abrigam 37,5 milhões dos 71,1 milhões de deslocados internos do mundo. A edição de 2023 do documento tem seu foco no Afeganistão, República Centro-Africana, Chade, Colômbia, Etiópia, Iraque, Líbia, Moçambique, Níger, Nigéria, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Vanuatu e Iêmen.

O documento traz informações sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelas pessoas deslocadas internamente e destaca, ainda, a importância da criação de empregos, segurança e o pertencimento às comunidades de acolhida para superar as vulnerabilidades e desafios relacionados ao deslocamento.

“A integração local nas comunidades anfitriãs tem sido reconhecida há muito tempo como uma das três soluções para os deslocados internos”, afirma o relatório da OIM, que destaca a existência de poucos estudos sobre a integração de deslocados internos ou de deslocados internos retornados. No entanto, o documento aponta que algumas pesquisas “indicam que os deslocados internos podem sofrer estigma e discriminação após serem deslocados e que as tensões entre deslocados internos e comunidades de acolhimento ou entre retornados e comunidades de acolhimento não são incomuns.”

Segundo dados do relatório, o Afeganistão é o país com maior número total de deslocados internos entre os países analisados, com mais de 6,5 milhões de pessoas deslocadas internamente. Em seguida vem o Iêmen, com 4,5 milhões, a Somália, com 3,8 milhões, o Sudão, com 3,7 milhões, e a Nigéria, com 3,5 milhões.

Clique aqui para acessar o Relatório PROGRESS na íntegra.

Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação

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