Quase 9 mil pessoas já morreram em decorrência dos conflitos entre Israel e Hamas
Nessa sexta-feira, 27, o Papa Francisco presidiu a Oração pela Paz, na Basílica de São Pedro, no encerramento do dia de jejum, oração e penitência convocado por ele. Durante a Oração, o Pontífice pediu a Maria ensinar o mundo a acolher e cuidar de toda a vida humana.
Francisco invocou Nossa Senhora, que, vendo os conflitos que infligem sofrimento a seus filhos, sofre “conosco e por nós”. Ele trouxe, ainda, o exemplo de Maria que, mesmo diante das provações e temores, confiou em Deus, respondendo à apreensão “com solicitude, ao pavor com o amor, à angústia com o oferecimento.”
“Voltai o vosso olhar de misericórdia para a família humana, que perdeu a senda da paz, preferiu Caim a Abel e, tendo esquecido o sentido da fraternidade, não reencontra a atmosfera de casa. Intercedei pelo nosso mundo em perigo e tumulto”, pediu o Papa, que continuou: “Ensinai-nos a acolher e cuidar da vida – de toda a vida humana! – e a repudiar a loucura da guerra, que semeia morte e apaga o futuro.”
“Enxugai as lágrimas das crianças, assisti os idosos que estão sozinhos, amparai os feridos e os doentes, protegei quem teve de deixar a sua terra e os afetos mais queridos, consolai os desanimados, despertai a esperança”, pediu o Pontífice, que implorou a Nossa Senhora “inspirar caminhos de paz aos responsáveis das nações.”
Dia de jejum e oração pela paz no mundo
Diante dos conflitos na faixa de Gaza e Israel, Francisco convocou, no dia 18 de outubro, um dia de jejum, oração e penitência, para o qual convidou “os irmãos e irmãs das várias denominações cristãs, aqueles que pertencem a outras religiões e todos os que prezam a causa da paz no mundo.”
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 7.326 palestinos, incluindo 3.038 crianças, morreram em ataques israelenses na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, além de outros 1.600 que estão desaparecidos na região. Segundo autoridades de Israel, pelo menos 1.400 pessoas morreram no país em decorrência dos conflitos, a maioria nos ataques de 7 de outubro.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação, com informações de Vatican News, VOA News e Agência Brasil