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Encontro refletiu Animação Vocacional como caminho de esperança e acolhida

Entre os dias 1 a 4 de maio de 2025 a Ir. Ramona Vazquez Pavón, Missionária Scalabriniana, participou do encontro de Animadores Vocacionais realizado pela Conferência da Família Franciscana do Brasil SAV/CFFB, em Canindé/CE. O evento contou com a presença de 68 participantes e foi iluminado pelo tema “Peregrinos de Esperança, no caminho de São Francisco e Santa Clara, inspirado no lema de Santa Clara “Entre outros benefícios que temos recebido está a nossa Vocação”. O encontro promoveu momentos de reflexão, partilha, celebração e escuta fraterna.

Os participantes contaram com a assessoria do Frei Marconi Lins, OFM, que conduziu os trabalhos com profundidade, criatividade e sensibilidade, ajudando a redescobrir a beleza da vocação como dom e missão a serviço da Igreja e da casa comum.

A realidade vocacional é algo que, para nós, diz respeito a toda a humanidade. Vocação é um chamado que repercute no coração humano desde que Deus disse: “façamos o ser humano a nossa imagem e segundo a nossa semelhança” (Gn 1,26). Nosso compromisso, por vocação, é ajudar a quem encontramos nos caminhos da história a sentirem a vida como chamado, que exige uma resposta pessoal ao Deus que nos criou por amor e para amar.

Contemplar o mundo com um olhar vocacional. Eis por que São Francisco dizia a seus frades: “caríssimos irmãos, consideremos a nossa vocação, Deus misericordioso não nos chamou apenas para o nosso proveito, mas também para o proveito e a salvação de muitos.

Portanto, andemos pelo mundo exortando e instruindo homens e mulheres com a palavra e com o exemplo, para que façam penitência de seus pecados e se lembrem dos mandamentos do Senhor, que já por longo tempo esqueceram” (AP, 18). São Paulo nos afirma “Em Cristo segundo o proposito daquele que opera tudo de acordo com a decisão de sua vontade fomos feitos seus herdeiros predestinados a ser, para louvor de sua glória, os primeiros a pôr em Cristo nossa esperança (Ef 1,11s). Nesse sentido somos peregrinos da esperança testemunhas da esperança, num mundo sem esperança

Podemos dizer que a vocação acompanha a existência humana até seu destino último, fazer o bem humaniza a atividade humana e abre-a à dimensão transcendente. Podemos dizer que estamos numa sociedade que carece de um projeto para todos, onde não seja permitido que o ser humano seja descartado ou tratado como coisa, no mundo em que vivemos vale quem consome e somos transformados em consumidores, e o sentido da vida é o consumismo. Neste ambiente hostil, o Evangelho é para nós o horizonte onde vislumbramos nossa vida, unida á do Senhor, fazendo-nos peregrinos da esperança, anunciadores da vida enquanto vocação.

A escuta como um estilo de vida: em meio ao barulho do mundo em que vivemos, provocador da surdez que provoca a indiferença que se globaliza, somos chamados a fazer da escuta um estilo de vida, como nos pedia o Papa Francisco, ao referir se a São Francisco: “São Francisco de Assis escutou a voz de Deus, escutou a voz dos pobres, escutou a voz dos enfermos, escutou a voz da natureza e transformou tudo isso num estilo de vida.”

Que o jubileu seja para todos ocasião de reanimar a esperança. A palavra de Deus ajuda-nos a encontrar as razões para isso. Pôr-se a caminho é típico de quem anda a procura do sentido da vida. Ser peregrino da esperança num mundo onde somos tentados a encontrar uma zona de conforto num individualismo que leva da ansiedade à depressão, mas olharmos para o futuro com esperança equivale a ter também uma visão da vida carregada de entusiasmo para transmitir. Fortalecer nossa presença fraterna entre os homens e mulheres, particularmente entre os jovens, estando mais preocupados com o destino da humanidade do que mesmo com o nosso futuro.

Redescubramos da importância da vocação comunitária, inscrita na nossa criação a imagem e semelhança do Deus da Trindade. Partilhemos as experiências que realizamos em nossas realidades, para fortalecer nosso ser e agir em prol da animação vocacional e do senso de pertença à nossa grande família religiosa.

Agradeço a Deus e a Província Maria Mãe dos Migrantes por essa oportunidade de aprendizagem que me proporcionou para meu crescimento na Animação Vocacional. Deo Gratias!!!

Por Ir. Ramona Vazquez Pavón, com o Serviço de Comunicação

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