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Kosi Bay em foco: SACBC lidera esforço contra Tráfico Humano e apoio a migrantes nas fronteiras

O Departamento de Migrantes, Refugiados e Tráfico Humano da Conferência dos Bispos da África Austral realizou uma visita em Kosi Bay – Maguzi, Kwazulu Natal (Diocese de Ingwavuma), durante os dias 20 a 23 de outubro de 2024. Kosi Bay é uma das fronteiras de Africa do Sul com Moçambique. A equipe foi liderada pela coordenadora do departamento, Ir. Neide Lamperti e contou com a colaboração de Pe. Rampe Hlobo, sj e da advogada Lusungu Phiri.

Durante a visita, o dia 21 foi dedicado à uma conferência com lideranças diversas, sacerdotes, religiosas e representantes de diferentes organizações, reunindo 60 pessoas. Na manhã do dia 22, foi realizado um seminário de formação e conscientização para 58 migrantes e refugiados de 9 nacionalidades (Tanzania, Malawi, Burundi, República Democrática do Congo, Nigéria, África do Sul, Moçambique, Kenia, Eswatini). Nos dois dias, os temas enfatizaram a importância da pastoral das migrações na Igreja, a proteção dos Direitos Humanos no contexto de mobilidade nas fronteiras e prevenção do Trafico Humano.

Na tarde dia 22, a equipe da SACBC visitou a escola de Ensino Médio Star of the Sea, com 830 alunos, e a escola primária mais próxima da fronteira, Saint Joseph´s Primary School, com 466 alunos. Nesta última, cerca de 50 pais também estiveram presentes. O tema discutido com os alunos, pais e professores foi a prevenção do Tráfico Humano.

Nesta região de fronteira, identificou-se um grande número de pessoas indocumentadas, enfrentando várias dificuldades. As escolas locais nos entregaram listas com mais de 50 alunos em cada uma delas, contendo nomes e dados de estudantes sem documentação, filhos de pais provenientes de diferentes países que se casaram entre si e estão igualmente sem documentos. Já iniciamos a coleta de alguns desses nomes, e a SACBC, em parceria com advogados do Lawyers for Human Rights, irá encaminhar os processos junto ao Departamento do Home Affairs. As lideranças locais ficaram encarregadas de identificar outras pessoas na mesma situação, a fim de ampliar o apoio e garantir os direitos básicos desses indivíduos.

Ao final de todos os trabalhos, sobrou um tempinho para conhecer a fronteira com Moçambique e molhar os pés no mar de Kosi Bay.

Por Ir. Neide Lamperti, com a Equipe de Comunicação

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