No domingo, 8, aconteceu na Paróquia Nossa Senhora da Paz em São Paulo/SP, a missa em celebração ao primeiro ano da canonização de São João Batista Scalabrini, presidida pelo Pe. Paolo Parise, CS, e que contou com a participação de Irmãs, Padres, Missionárias Seculares e Leigos Scalabrinianos.
Durante a homilia, o Pe. Paolo falou sobre a semelhança dos evangelhos dos últimos domingos, que falavam sobre o trabalho nas vinhas, que sempre pertencem a um senhor, o qual sempre coloca funcionários para cultivá-la. “Atuar como missionários é lembrar que a missão não é nossa, que a vinha não é propriedade nossa. É uma tentação, de padres, bispos, irmãs, achar que a missão pertence a nós. Não. Estamos a serviço, temos que lembrar disso, o dono é o Senhor”, ressaltou ele.
Ele esclareceu, ainda, que os Evangelhos das últimas semanas nos mostram que “Deus é Deus de todos os povos, todos os povos e seres humanos são filhos de Deus”. Essas reflexões nos aproximam de Scalabrini, ressaltou ele. “Scalabrini com certeza foi o trabalhador da vinha que se colocou a serviço, não se achou dono da vinha. Ele intuiu a ação do Espírito e se colocou a serviço. Essa é a missão de Scalabrini, que nós também continuamos hoje”, disse.
“Aquela intuição de Scalabrini não é estática, não é para ficar em um museu, mas se desenvolveu, ou seja, a uma certa altura a intenção de atuar com migrantes italianos se abriu para todos os migrantes de todas as nacionalidades, religiões e culturas”, afirmou, destacando que essa abertura permitiu aos discípulos de Scalabrini perceberem que não são os donos dessa intuição missionária, o que permite o desenvolvimento frutífero do Carisma Scalabriniano.
“Scalabrini conseguiu trabalhar na vinha do senhor e pede para nós continuarmos sendo fiéis a este momento da história. Por isso a intuição dele continua se desenvolvendo e nós não somos os donos dessa atuação, dessa ação, o dono, temos que lembrar, é sempre o Senhor: nós estamos a serviço”, concluiu.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação