Aconteceu nesta quarta-feira, 17, a Formação do Sociopastoral “Conhecer técnicas de comunicação para melhor estimular a missão junto aos migrantes e refugiados”, com Wellington Barros, coordenador do Serviço de Comunicação. A formação contou com a presença de Irmãs e colaboradores.
O momento formativo foi iniciado com uma reflexão da Coordenadora do Serviço Sociopastoral, Ir. Claudete Rissini, sobre a Mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2025.
Em seguida, Wellington iniciou sua reflexão com uma frase de São Scalabrini e trechos de cartas entre Scalabrini e Bonomelli, ressaltando que o fundador reconheceu a importância dos meios de comunicação para alcançar os emigrantes italianos no exterior.
Ele destacou a relação entre as Big Techs e a criminalização das migrações, apontando a articulação entre as empresas privadas de tecnologia e os Estados e agências de controle de fronteiras, sublinhando pontos negativos e positivos dessa relação, entre eles o uso discriminatório de dados, visto que migrantes se tornam alvos preferenciais desses sistemas de controle.
Wellington trouxe, ainda, exemplos de como as plataformas digitais são utilizadas para a disseminação tanto de discursos anti-migração quanto pró-migração. Ele apresentou, também, movimentos de ativismo digitais de migrantes de várias partes do mundo, como o Marea Granate, de migrantes espanhóis ao redor do mundo, movimentos de haitianos no Brasil, campanhas de migrantes chineses contra o racismo e a xenofobia durante a pandemia de Covid-19, entre outros.
A apresentação pontuou a exclusão digital enfrentada por muitos migrantes migrantes, por não terem acesso adequado à internet e dispositivos digitais, bem como aos sistemas muitas vezes requeridos para realizar procedimentos migratórios, por exemplo.
Ele falou, também, da importância do fortalecimento da cobertura midiática qualificada sobre migrações, com respeito à diversidade, além da importância de recursos e guias voltados a comunicadores que atuam com o tema.
Wellington falou, ainda, sobre recomendações de técnicas de comunicação para tratar sobre as migrações, bem como aspectos a se ter cuidado e não recomendados ao tratar dessa temática nos meios e comunicação, seguido de uma dinâmica onde os participantes foram chamados a classificar alguns títulos e trechos de notícias sobre migrantes.
Ao final, os participantes tiveram a oportunidade de fazer perguntas e expressar suas opiniões sobre os temas tratados durante a formação.

















Por Amanda Almeida, do Serviço de Comunicação