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Centro de Atendimento ao Migrante recebeu prêmio Caxias do Sul por 40 anos de atuação em prol dos migrantes e refugiados

Aconteceu na noite de terça-feira, 04, a entrega do prêmio Caxias do Sul ao Centro de Atendimento ao Migrante (CAM), na Câmara Municipal de Caxias do Sul, em celebração aos 40 anos de atividade em prol dos migrantes e refugiados. A distinção foi entregue a partir da indicação do vereador Rafael Bueno/PDT em cerimônia conduzida pela presidente Marisol Santos/PSDB.

O evento contou com a presença da presidente da Associação Educadora São Carlos/AESC (Mantenedora do CAM), Irmã Marileda Baggio, a diretora-executiva do CAM, Irmã Celsa Zucco, e o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e inovação, Jorge Catusso, representando o prefeito Adiló Didomenico/PSDB. Na plateia, a solenidade registrou a presença de imigrantes de outros países, como Senegal, Venezuela e Itália.

O parlamentar Rafael Bueno, que propôs a homenagem, detalhou o percurso do CAM desde sua fundação, em 4 de junho de 1984, e destacou a atenção da instituição à “mobilidade humana forçada, seja por conflitos, perseguições, impactos ambientais ou desigualdade socioeconômica.”

Em seu discurso, ele destacou as ações promovidas pelo CAM nas áreas da acolhida, advocacy, na inserção no mercado de trabalho, no acesso e defesa dos direitos dos migrantes, no engajamento de diversos atores na causa migratória, na itinerância, no atendimento de saúde mental, na sustentabilidade, e nas pautas de saúde e bem-estar da população migrante e refugiada.

O vereador detalhou, ainda, alguns números do impacto social do CAM no ano de 2023, entre eles os 14.107 atendimentos realizados e as 4.844 pessoas atendidas, além de outros dados referentes às ações do Centro. “A presença e o apoio nas atividades geridas pelas Scalabrinianas reforçam a mensagem de que a integração de migrantes e refugiados é uma responsabilidade compartilhada, que exige o envolvimento de todos os setores da sociedade”, afirmou.

Em sua fala, a Irmã Celsa Zucco, diretora-executiva do CAM, destacou as histórias, trajetórias e sonhos dos migrantes, forçados ou por escolha, que foram atendidos pela instituição nos últimos 40 anos. “Durante esse período, conhecemos muitos Abdous, Pablos, Yessicas, Fatous entre outros nomes de imigrantes que foram assistidos pela instituição.”

Ela agradeceu, ainda, todos aqueles que contribuíram para a história do Centro, em especial a Congregação das Irmãs Scalabrinianas. “Vocês não apenas fundaram o local de esperança, mas também o nutriram com os valores de acolhimento, respeito e humanização que nos tornam únicos. Por todo o trabalho incansável, pelo exemplo de fé e resiliência, e pela liderança compassiva, expressamos nossa imensa gratidão”, sublinhou ela.

Irmã Celsa destacou, ainda, que o compromisso do CAM “é com a defesa dos direitos humanos e com a construção de um mundo onde todos possam viver com respeito e segurança. Continuaremos a atuar incansavelmente para garantir que cada pessoa, independentemente de sua origem, seja tratada com justiça e tenha suas necessidades atendidas.”

A diretora-executiva do CAM finalizou sua fala com a frase “Para o migrante, a pátria é a terra que lhe dá o pão”, de São João Batista Scalabrini, destacando que “este simples, porém poderoso, ditado reflete nossa convicção de que todos merecem a oportunidade de viver com dignidade e segurança, independentemente de sua origem. Ao continuarmos a acolher, proteger, promover e integrar os migrantes, honramos esse princípio fundamental e reafirmamos nosso compromisso com a construção de um mundo onde a esperança e a humanidade prevaleçam.”

Em seu discurso, a Irmã Marileda Baggio, presidente da Associação Educadora São Carlos (AESC), recordou as origens da congregação, em especial a motivação de São João Batista Scalabrini para a sua fundação. Ela ressaltou, ainda, os cerca de 500 mil atendimentos realizados pelo CAM em seus 40 anos de história.

“A migração continua, e todos nós somos conhecedores deste fenômeno. Os deslocamentos migratórios, pessoas, famílias continuam se movendo de um local a outro, de um país a outro, por situações diversas”, afirmou ela, que recordou a atenção dada pelo CAM à situação enfrentada pela população do Rio Grande do Sul, em especial aos deslocados climáticos internos. “A Congregação onde estiver ao seu alcance, se faz presente para dar-lhes atendimento e buscando formas de acolhimento, ajuda e apoio”, sublinhou Irmã Marileda.

Da Equipe de Comunicação

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