Migrantes foram resgatados pela Guarda Costeira italiana e por uma ONG
A Guarda Costeira da Itália resgatou na quarta-feira, 24, cerca de 1.000 migrantes que tentavam cruzar o Mediterrâneo Central em direção à Europa em embarcações precárias. Além disso, o navio Ocean Viking, da ONG SOS Mediterrâneo, também resgatou 41 pessoas de um barco em perigo.
Dois navios da Guarda Costeira que transportavam cerca 600 pessoas entraram nos portos de Pozzallo, na Sicília, e no porto de Empedocle, perto de Agrigento, após resgatarem os migrantes. Outros 451 migrantes desembarcaram na cidade de Catanzaro Lido, de acordo com o canal TgCom24. Os migrantes recém chegados são, na maioria, do Sudão, Egito e Síria.
Além dos resgatados pela Guarda Costeira, a ONG SOS Mediterrâneo informou ter resgatado outras 41 pessoas de um barco de madeira que, de acordo com a organização, estava prestes a afundar. Entre os resgatados estavam três mulheres e três menores desacompanhados.
A ONG ainda informou que foram encontrados quatro barcos vazios flutuando na área de busca e salvamento da Líbia. De acordo com a SOS Mediterrâneo, não se sabe o que aconteceu com as pessoas que estavam a bordo. Desde o início de 2022, pelo menos 1.000 pessoas já morreram ou desapareceram enquanto cruzavam o Mediterrâneo, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Mais de 50.000 migrantes já chegaram à Itália pelo Mediterrâneo desde janeiro de 2022, a maior parte delas vindas da Tunísia, Egito e Bangladesh, segundo dados do ACNUR. No total, pelo menos 79.714 pessoas já atravessaram o Mediterrâneo para chegar até a Europa em 2022.
Por Amanda Almeida, da Equipe de Comunicação Virtual